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Chefe de golpe militar na Bolívia vai para prisão de segurança máxima

Zúñiga, que foi preso na quarta-feira (26) afirmou que o presidente Luis Arce ordenou que ele realizasse a rebelião, algo que o líder boliviano e seu governo negaram vigorosamente

Acusado de liderar um golpe militar fracassado na Bolívia, o general Juan José Zúñiga foi encaminhado neste sábado (29) para uma prisão de segurança máxima.

“Em algum momento a verdade será conhecida”, disse aos jornalistas, algemado, enquanto era escoltado por dois guardas até o carro que o levou para a prisão de segurança máxima de Chonchocoro, nos arredores de La Paz.

“Os demais são inocentes. São pessoas inocentes”, acrescentou. Dois outros ex-chefes militares, incluindo o ex-vice-almirante da marinha Juan Arnez Salvador, também foram levados para a mesma prisão.

Zúñiga, que foi preso na quarta-feira, 26, após a rebelião, disse antes de ser levado sob custódia, sem fornecer provas, que o presidente Luis Arce ordenou que ele realizasse a rebelião, algo que o líder boliviano e seu governo negaram vigorosamente.

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Arce disse à AP na sexta-feira, 28, que Zúñiga planejava “assumir o controle” do governo e se tornar presidente, e negou mais uma vez que o ataque de quarta-feira, 26, ao palácio do governo tenha sido um “autogolpe” destinado a ganhar pontos políticos.

As autoridades prenderam 21 pessoas, incluindo Zúñiga, que estavam sob custódia em instalações policiais em La Paz. Todas elas enfrentam acusações de levante armado e terrorismo.

Quatorze dos detidos compareceram neste sábado perante um juiz. Familiares de alguns dos detidos disseram na sexta-feira que não sabiam de nenhum complô, e alguns dizem que seus entes estavam simplesmente “cumprindo ordens” ou foram informados de que estavam realizando um “exercício militar”.

*Com informações de Estadão Conteúdo


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