O holandês acusado de gerar, pelo menos, 550 crianças com doação de esperma, afirmou não se arrepender do que fez. Em abril, Jonathan Jacob Meijer foi proibido pela Justiça da Holanda de doar mais sêmen e obrigado a mandar todos os bancos para os quais doou, destruírem suas amostras.
Em entrevista ao Fantástico, Jonathan alegou que a decisão foi discriminatória e que “ama todas as crianças”. Nas redes sociais, ele chegou a defensar sua atitude afirmando que ter muitos irmãos é bom, já que “nos conectamos espiritualmente com outras pessoas”.
"É estranho, na Holanda e no mundo há grandes bancos de sêmen que enviam milhares de amostras pelo correio e há outros doadores que têm até mais filhos do que eu. Então, acho discriminatório que me proíbam, mas não haja restrições para essas grandes clínicas”, afirmou.
Jonathan ainda admitiu, durante a entrevista, que mentiu para algumas mães sobre o número que sêmen que doou. Ele alegou que queria ajudar as famílias a terem filhos.
“Para um pequeno grupo de mães, eu realmente dei um número falso de crianças concebidas com meu sêmen e isso não foi correto. Eu assumo a responsabilidade e peço desculpas”.
Pela lei da Holanda, um doador pode ajudar a conceber apenas 25 crianças para até 12 famílias diferentes.