Um submersível usado para levar as pessoas para ver os destroços do Titanic desapareceu no Oceano Atlântico. A informação foi divulgada pela BBC nesta segunda-feira (19).
A Guarda Costeira de Boston disse à BBC que iniciou a missão de resgate. Segundo a reportagem, ainda não há informações sobre quantas pessoas estavam a bordo no momento do desaparecimento.
Empresa privada faz expedição
A ''OceanGate Expeditions’’ faz expedições até os destroços do navio desde 2021. Os turistas têm a oportunidade de ingressar na missão, que dura 10 dias, sendo oito em alto mar.
Nas redes sociais, a empresa publicou foto dos tripulantes que embarcaram na última expedição há três dias. Nos comentários, usuários questionam o desaparecimento. A “OceanGate Expeditions” ainda não se manifestou.
“Todo o nosso foco está nos tripulantes do submersível e suas famílias”, disse a OceanGate em um comunicado enviado à BBC.
“Estamos profundamente gratos pela ampla assistência que recebemos de várias agências governamentais e empresas de alto mar em nossos esforços para restabelecer o contato com o submersível”, acrescentou.
O naufrágio
O navio, que pertencia a White Star Line, era considerado o maior e mais luxuoso do mundo quando saiu de Southampton, na Inglaterra, para Nova Iorque, nos Estados Unidos (EUA), em 10 de abril de 1912. Ele media 883 pés de comprimento e tinha 2.220 pessoas a bordo.
Durante a construção, que durou 26 meses, duas pessoas morreram e 246 ficaram feridas. O navio atingiu o iceberg na noite do dia 14 de abril e afundou em cerca de 2h40, quebrando em duas partes. A proa e a popa estão a 2.600 pés de distância no fundo do mar.
Dos 2.200 passageiros e tripulantes a bordo, mais de 1.500 morreram.