Uma imagem emocionante mostra um
Aya, como foi nomeada a bebê, ficou 10 dias internada em um hospital na cidade de Jandaires, perto da fronteira com a Turquia. Lá, a equipe médica realizou um exame de DNA e, ao constatar que Khalil al-Suwadi era realmente parente da criança, a deixaram aos seus cuidados.
Enquanto estava no hospital, a bebê chegou a sofrer três tentativas se sequestro por milícias armadas. ONGs acreditam que os grupos pretendiam lucrar com a criança, já que o caso repercutiu pelo mundo e várias organizações ofereceram dinheiro para adotá-la.
Relembre o caso
Todos os familiares da bebê morreram quando o prédio de quatro andares, localizado na cidade próxima à fronteira com a Turquia, desabou. No local, as equipes de emergência encontraram os corpos do pai da criança, Abdalá Mleihan, da mãe, Aafra, de três irmãs, um irmão e uma tia da bebê.
Em um vídeo que circula nas redes sociais, um homem é visto carregando um bebê nu e coberto de poeira pelos escombros, com o cordão umbilical ainda pendurado. No frio gelado, outro joga um cobertor sobre a menina.
A bebê foi levada para um hospital na cidade vizinha de Afrin, onde foi colocada em uma incubadora e recebeu vitaminas. Com poucos recursos, os socorristas levaram horas para remover os escombros para retirar os corpos dos demais membros da família. Eles foram colocados lado a lado na casa de um parente, cobertos com lençóis e aguardam o enterro.