David Crosby, pioneiro musical das décadas de 1960 e 1970, morreu, aos 81 anos, confirmou nesta quinta-feira (19) a imprensa americana.
A “Variety” citou a mulher do cantor, Jan Dance, que informou que Crosby morreu “após uma longa doença”. A “Rolling Stone” citou uma fonte ligada ao músico ao confirmar a sua morte.
“Embora já não esteja conosco, sua humanidade e alma bondosa seguirão nos guiando e nos inspirando. Seu legado continuará vivo através de sua música lendária”, destaca o comunicado divulgado por sua mulher. “Paz, amor e harmonia a todos nós que conhecemos David e àqueles que ele tocou. Ele fará muita falta.”
Crosby criou um estilo de folk-rock distinto nos Estados Unidos, com os Byrds e, mais tarde, com Crosby, Stills, Nash & Young. Duas vezes integrante do Hall da Fama do Rock, seguiu sendo um artista prolífico ao longo de sua vida.
Em seis décadas na indústria da música, o vocalista, guitarrista e compositor criou uma rica variedade de baladas e canções pungentes. Era conhecido tanto por suas afinações alternativas de guitarra, harmonias exuberantes e letras abstratas, quanto por seu ativismo pacifista, sua honestidade brutal e seu estilo de vida perigoso.
Não demoraram a chover homenagens ao músico, conhecido por seu bigode proeminente. “Não sei o que dizer, exceto que parte meu coração ouvir sobre David Crosby”, tuitou Brian Wilson, co-fundador dos Beach Boys. “David era um talento incrível, um grande cantor e compositor, e uma pessoa maravilhosa.”
O roqueiro Jason Isbell se somou às homenagens: “Grato pelo tempo que passamos com David Crosby. Ele fará muita falta.”