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Policial americano condenado por morte de George Floyd recorrerá da sentença

Derek Chauvin, 46, foi declarado culpado de assassinato por um tribunal estadual de Minnesota em um julgamento realizado em 2022, e condenado a 22,5 anos de prisão

Mesmo que ganhe o julgamento de apelação, Derek Chauvin seguiria preso, porque se declarou culpado de “violações dos direitos civis” de George Floyd

O policial que matou George Floyd irá pedir a anulação da condenação por assassinato em um julgamento de apelação a partir desta quarta-feira.

Derek Chauvin, 46, foi declarado culpado de assassinato por um tribunal estadual de Minnesota em um julgamento realizado em 2022, e condenado a 22,5 anos de prisão.

Na petição, seus advogados lembram “as ameaças” contra os membros do júri, o medo de uma nova onda de protestos caso ele fosse absolvido e a cobertura diária da imprensa local, que “idealizavam George Floyd e demonizavam Derek Chauvin”.

Eles argumentam que, pelo menos o julgamento, deveria ter sido realizado em outro local, onde os potenciais membros do júri não estivessem tão expostos à publicidade em torno do caso quanto estavam os de Minneapolis. Também pedem ao tribunal que anule a condenação ou, pelo menos, a sentença.

Os advogados também afirmam que um membro do júri escondeu sua participação nas manifestações posteriores à morte de George Floyd.

Os promotores argumentam que o julgamento foi “um dos mais precisos e transparentes” da História, que a seleção do júri durou duas semanas e que o veredito deve ser confirmado.

Mesmo que ganhe o julgamento de apelação, Derek Chauvin seguiria preso, porque se declarou culpado de “violações dos direitos civis” de George Floyd perante um juiz federal e recebeu uma sentença final de 21 anos de prisão em 2022.

AFP
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