O tenista britânico Andy Murray, de 37 anos, foi eliminado do torneio de Wimbledon nesta quinta-feira (4). Ao lado do irmão Jamie Murray, ele foi superado pelos australianos John Peers e Rinky Hijikata com parciais de 7/6 (8/6) e 6/4. Ao final do jogo, Andy, bicampeão do torneio, foi homenageado.
No telão foram reprisados os bons momentos como as conquistas do US Open de 2012, do bicampeonato de Wimbledon em 2013 e 2016, além do ouro olímpico de 2012 e 2016. Também foram mostrados os maus momentos como lesões em quadra e os momentos de fúria.
Astros do tênis, como o sérvio Novak Djokovic, o espanhol Rafael Nadal e o suíço Roger Federer, além da americana Venus Willians, fizeram questão de mandar uma mensagem a Murray. Djokovic ainda apareceu na quadra para abraçar o amigo, ao lado das lendas John McEnroe, Martina Navratilova e Conchita Martinez.
Emoção no microfone
Ao receber o microfone para as últimas palavras em Wimbledon, Murray demorou para conter as emoções. Respirou fundo algumas vezes, antes de conseguir responder sobre a dificuldade em decidir pela aposentadoria. E também ao falar da carreira.
"É difícil. Adoraria continuar jogando, mas não posso fisicamente. É muito difícil”, lamentou. “Todas as lesões se somaram e não são insignificantes. Queria jogar para sempre, amo o esporte, que me deu muito e me ensinou muitas lições que levarei para o resto da minha vida”, continuou, arrancando lágrimas do público e também bastante emocionado. “Eu não queria parar”, voltou a frisar.
Futuro
Murray ainda disputará uma última grande competição como