A Fórmula 1 abriu, em fevereiro de 2023, um processo para avaliar a possibilidade de ter mais uma equipe na disputa. A Rodin Cars, equipe baseada na Nova Zelândia, confirmou ter sido rejeitada e ‘vazou’ uma informação. O time aprovado na primeira etapa foi a parceria liderada pelo ex-piloto Michael Andretti e a gigante norte-americana General Motors (GM).
A Rodin Cars publicou uma nota oficial em seu site informando a recusa. Além disso, parabenizou o time rival na disputa. Segundo a empresa neozelandesa, as outras aplicações de Hitech Grand Prix, LKY SUNZ e Formula Equal também foram rejeitadas.
“Infelizmente, nossa oferta não teve sucesso. Agradecemos a oportunidade de termos participado do processo da FIA, e estendemos nossos melhores votos à Andretti pela candidatura bem-sucedida”, diz parte do comunicado.
Não houve um posicionamento oficial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Assim como a Formula One Management (FOM) e a Liberty Media, empresas responsáveis por administrar a academia.
O processo não especifica para qual temporada seria a estreia da próxima equipe. Em comunicado divulgado no início do ano, a FIA buscou interessados para participar das temporadas 2025, 2026 e 2027.
Próximos passos
A aprovação da FIA não é o único passo do processo seletivo. Agora, há uma análise por parte da Liberty Media e da FOM. A nova equipe terá que desembolsar uma verba de 200 milhões de dólares (pouco mais de R$ 1 bi) para ser distribuído entre as atuais equipes.
Os times no grid atual são resistentes no tópico. Existe um entendimento que a verba de entrada é baixa em função do alto faturamento oriundo da Fórmula 1, principalmente com a recente alta em popularidade. Também há preocupação em diminuição da renda por ela precisar ser dividida com mais um time.
Andretti Autosport
A Andretti Global é presidida por Michael Andretti, ex-piloto e filho do ex-campeão mundial de Fórmula 1 em 1978, Mario Andretti. A empresa e a família Andretti são dos Estados Unidos.
O plano da equipe é entrar na Fórmula 1 em parceria com a General Motors (GM), que cederá a marca Cadillac. Além disso, há o interesse de ter, pelo menos, um piloto norte-americano.
A Andretti Autosports corre em várias categorias de automobilismo e é um dos times mais bem sucedidos dos Estados Unidos. A companhia mantém equipes na IMSA SportsCar, IndyCar, Fórmula E, Extreme E e Supercars Championship.