O goleiro Muriel revelou, nessa sexta-feira (20), como o elenco do Vitória reagiu à internação de Osvaldo. O veterano de 37 anos foi levado às pressas para o hospital, no início da semana, por causa de um quadro de tromboembolismo pulmonar.
“Foi uma notícia que pegou todos de surpresa. Mas somos gratos por não ter acontecido nada pior. Conversamos bastante com ele, que é um cara muito querido por todos aqui, muito importante. Vai fazer falta para a gente dentro de campo, mas contamos com o apoio dele aqui. Que ele possa voltar o mais rápido possível, com muita saúde. Que ele possa ter um bom tempo com a família, recuperar bem. Com certeza ainda vai nos ajudar muito”, afirmou o arqueiro, em entrevista coletiva.
Osvaldo recebeu alta do Hospital São Rafael, em Salvador (BA), nessa quarta (18). Nessa quinta, foi ao CT Manoel Pontes Tanajura e acompanhou o penúltimo treino do Leão antes de encarar o Juventude, pela 27ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.
A equipe rubro-negra recebe o time jaconero neste sábado (21), às 16h (de Brasília), no estádio do Barradão.
Entenda o caso
Osvaldo foi encaminhado às pressas para a unidade de saúde após sentir dores durante a viagem de volta da delegação à capital baiana. Um dia antes, o Leão venceu o Atlético-GO por 2 a 0, em Goiânia, em jogo válido pela 26ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.
De acordo com o jogador, as dores surgiram após uma pancada que ele levou na perna. “Esse problema aconteceu por causa de uma pancada que eu havia sofrido na perna, o edema acabou gerando um coágulo que se deslocou, mas graças a Deus foi detectado a tempo”, disse.
O que é tromboembolismo pulmonar
“Ocorre quando um coágulo, geralmente originado nas veias profundas das pernas (trombose venosa profunda), se desprende e migra para os pulmões, obstruindo uma ou mais artérias pulmonares. Essa obstrução pode causar diminuição ou interrupção do fluxo sanguíneo, comprometendo a oxigenação dos tecidos”, disse a especialista.
De acordo com Michele, o tromboembolismo pulmonar pode ser fatal, especialmente quando o bloqueio é extenso.
“A gravidade varia de casos assintomáticos a situações graves com risco iminente de morte. O tratamento imediato é crucial para evitar complicações fatais, como insuficiência cardíaca aguda ou morte súbita. A rápida intervenção com anticoagulantes ou, em casos mais graves, com trombólise ou cirurgia, é fundamental para salvar a vida do paciente e melhorar o prognóstico”, pontuou.
Quanto tempo dura o tratamento?
“O tratamento do TEP costuma durar de 3 a 12 meses, dependendo da gravidade, da presença de fatores de risco persistentes e de comorbidades. O uso de anticoagulantes pode ser prolongado em casos de risco contínuo de recorrência”, especificou Michele.
