O treino do Vitória dessa quinta-feira (19) teve a presença do atacante Osvaldo. Em recuperação de um quadro de tromboembolismo pulmonar, o jogador visitou o CT Manoel Pontes Tanajura para acompanhar os preparativos do Leão para o duelo contra o Juventude, válido pela 27ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.
Em seu perfil oficial no Instagram, o Rubro-Negro divulgou fotos do momento. Osvaldo recebeu alta do Hospital São Rafael, em Salvador (BA), nessa quarta (18).
A previsão é de que o veterano de 37 anos não volte a atuar nesta temporada. O tratamento deve durar de três a seis meses.
Entenda o caso
Osvaldo foi encaminhado às pressas para a unidade de saúde após sentir dores durante a viagem de volta da delegação à capital baiana. Um dia antes, o Leão venceu o Atlético-GO por 2 a 0, em Goiânia, em jogo válido pela 26ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.
De acordo com o jogador, as dores surgiram após uma pancada que ele levou na perna. “Esse problema aconteceu por causa de uma pancada que eu havia sofrido na perna, o edema acabou gerando um coágulo que se deslocou, mas graças a Deus foi detectado a tempo”, disse.
Nessa terça (17), o Vitória havia informado, por meio de nota, que o camisa 11 estava tratando do trombo na perna e do coágulo no pulmão. O tratamento funcionou, e ele recebeu alta nessa quarta.
O que é tromboembolismo pulmonar
“Ocorre quando um coágulo, geralmente originado nas veias profundas das pernas (trombose venosa profunda), se desprende e migra para os pulmões, obstruindo uma ou mais artérias pulmonares. Essa obstrução pode causar diminuição ou interrupção do fluxo sanguíneo, comprometendo a oxigenação dos tecidos”, disse a especialista.
De acordo com Michele, o tromboembolismo pulmonar pode ser fatal, especialmente quando o bloqueio é extenso.
“A gravidade varia de casos assintomáticos a situações graves com risco iminente de morte. O tratamento imediato é crucial para evitar complicações fatais, como insuficiência cardíaca aguda ou morte súbita. A rápida intervenção com anticoagulantes ou, em casos mais graves, com trombólise ou cirurgia, é fundamental para salvar a vida do paciente e melhorar o prognóstico”, pontuou.
Quanto tempo dura o tratamento?
“O tratamento do TEP costuma durar de 3 a 12 meses, dependendo da gravidade, da presença de fatores de risco persistentes e de comorbidades. O uso de anticoagulantes pode ser prolongado em casos de risco contínuo de recorrência”, especificou Michele.