A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) repudiou, nesta segunda-feira (27), às insinuações de teria favorecido o Vitória durante a Série B do Campeonato Brasileiro. As acusações foram levadas a público pelo ex-atleta Craque Neto, atualmente apresentador do programa Os Donos da Bola, da TV Bandeirantes.
Em nota oficial, a CBF afirmou que respeita afirmou que respeota “rigorosamente seus compromissos e todas as normativas de legalidade e de probidade, bem como é fiel observadora de todas as boas práticas de governança corporativa, de compliance e de integridade”.
“A fase sombria da entidade, em que era comum a prática de atos ilegais por dirigentes que foram banidos do futebol, acusados de corrupção e outros crimes, ficou no passado, embora alguns ainda não se conformem com isso. A CBF segue firme no propósito de respeitar a legislação, ainda que isso incomode quem sempre a desrespeitou”, acrescentou a entidade máxima do futebol nacional.
De acordo com Neto, ex-jogador da Seleção Brasileira e do Corinthians, o Vitória teria sido favorecido ao receber um adiantamento da CBF no valor de R$ 4 milhões. As insinuações apontam para um suposto favorecimento de Ednaldo Rodrigues, presidente da entidade máxima do futebol nacional, à equipe rubro-negra. Ednaldo é baiano, torcedor declarado do Vitória, e foi presidente da Federação Baiana de Futebol entre 2001 e 2018.
“No estatuto da CBF não pode adiantar dinheiro para ninguém. Sabe para quem ele adiantou dinheiro? Para o Vitória, R$ 4 milhões. Por que não adiantou para o Londrina, para o meu Guarani? Para a Chapecoense, o Tombense... Por que o Vitória? Você deve ser alguma coisa aí, né? Não pode, não poderia pelo estatuto. Que lugar ficou o Vitória? Foi campeão. Foi por isso? Não sei. Mas que ajudou, ajudou”, disse Neto.
À Itatiaia, o presidente do Vitória, Fábio Mota,
A nota da CBF na Íntegra
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) hoje respeita rigorosamente seus compromissos e todas as normativas de legalidade e de probidade, bem como é fiel observadora de todas as boas práticas de governança corporativa, de compliance e de integridade.
Hoje, a CBF tem em seus contratos cláusulas anticorrupção e é reconhecida pela FIFA por suas boas práticas, como ocorreu essa semana, quando a entidade máxima do futebol mundial mais uma vez elogiou a chegada de Eduardo Gussem para ser o Oficial de Integridade da entidade, destacando essa como mais uma medida de transparência e responsabilidade de gestão da entidade brasileira. A mesma FIFA que, não faz muito tempo, baniu da CBF figuras nefastas do futebol brasileiro.
A fase sombria da entidade, em que era comum a prática de atos ilegais por dirigentes que foram banidos do futebol, acusados de corrupção e outros crimes, ficou no passado, embora alguns ainda não se conformem com isso. A CBF segue firme no propósito de respeitar a legislação, ainda que isso incomode quem sempre a desrespeitou.
A entidade respeita e irá respeitar a opinião pública, e não se curvará a certas opiniões publicadas, mormente aquelas que não têm preocupação com o bem-estar do futebol brasileiro.