A Corte Arbitral do Esporte (CAS) condenou o
Ramón cobra R$ 15,7 milhões de multa e R$ 866,5 mil de verbas rescisórias; Emiliano, por sua vez, exige o pagamento de R$ 13,3 milhões de multa e R$ 644,8 mil de verbas rescisórias.
Os valores foram divulgados inicialmente pelo jornalista Venê Casagrande.
Em nota enviada à Itatiaia, o Cruzmaltino informou que estuda a possibilidade de recorrer da decisão.
“O Vasco da Gama SAF informa que acaba de ser notificado da decisão proferida pela FIFA nos processos movidos por Ramon Diaz e Emiliano Diaz. Esta decisão decorre do pedido de demissão de ambos, ocorrido em 27 de abril de 2024, período em que a 777 Partners exercia o controle acionário da SAF e a gestão era conduzida por executivos por ela nomeados”, começou o clube.
“O Vasco da Gama SAF estuda a possibilidade de eventual recurso junto ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS). Ressaltamos ainda que na hipótese de manutenção da decisão, eventual crédito decorrente desse processo será direcionado ao pagamento de credores no âmbito da Recuperação Judicial”, concluiu.
Entenda o caso
Após a partida, o Vasco divulgou uma nota com o seguinte teor: “O Vasco da Gama informa que imediatamente após a partida Ramón Díaz e Emiliano Díaz não fazem mais parte da comissão técnica. Rafael Paiva, técnico da equipe sub-20, assume interinamente”.
Ramón e Emiliano, no entanto,
“Não gostei da forma que acabou. Acho que merecíamos outro tipo de respeito. Não ser demitido pelo Twitter (X) porque fizemos muito pelo Vasco. Futebol é assim”, disse Emiliano, em pronunciamento oficial.
Diante da situação, os Díaz entraram com uma ação no CAS cobrando multas e verbas rescisórias. À época, o Vasco era comandado pela 777 Partners, então dona da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do clube.