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Este foi o primeiro balanço cruz-maltino referente a um ano completo da 777 Partners no comando de 70% do futebol do clube. O associativo ainda é detentor de uma fatia de 30%.
A receita bruta aumentou em 170%. Ele é mais de duas vezes maior que a do balanço referente ao ano de 2022 (R$ 135 milhões). Ou seja, da dívida passada assumida de cerca de R$770 milhões, além dos R$90 milhões pagos em 2022, foram pagos R$120 milhões em 2023.
Levando em consideração os ajustes e correções, a redução líquida da dívida foi da ordem de R$ 60 milhões.
O Vasco aumentou consideravelmente sua capacidade de investimento e, consequentemente, seus gastos e despesas, garantindo, assim, direitos, pagamentos de salários e estrutura básica para todos os colaboradores da empresa em 2023.
O documento liberado pelo clube afirma que o clube apresentou o menor índice entre os chamados “valores a pagar e a receber”. Além disso, o clube avançou na busca por uma melhor estabilidade financeira.
“A situação ainda está longe de ser confortável. Por mais que os indicadores tenham melhorado, o Vasco inicia seu ano de 2024 com um passivo de curto prazo três vezes maior que seus ativos de curto prazo. Essa diferença deverá ser coberta pela injeção de capital e pela geração de novas receitas”, diz um trecho do documento.
No exercício de redução de dívidas, presente do objetivo de autossustentabilidade, um dos desafios é trocar dívidas antigas por novas, menos onerosas, com baixo juros/custo e mais sustentáveis. O objetivo do clube é quebrar o ciclo vicioso e passar a um ciclo virtuoso.
A geração de caixa foi de R$ 358 milhões. Deste valor, 35% por meio da venda de jogadores. O caixa gerado não foi suficiente sequer para honrar as saídas de caixa operacionais, que foram de R$ 367 milhões.