Um dos maiores ídolos do Vasco, Edmundo teve seu nome ligado as eleições do clube, que acontecem em novembro neste ano. E o ex-jogador falou sobre a possibilidade de assumir o mais alto cargo do associativo cruz-maltino.
O ex-atacante garantiu que a situação pode ser pensada, uma vez que o futebol do clube está nas mãos da 777 Partners, e quem se torna mandatário do Vasco assume toda a parte social.
“Essa é uma pergunta muito difícil de responder (se ele disputaria o cargo de presidente). Me incomoda chegar em São Januário e alguém querer me xingar, me bater. Se eu me afastar, eu só vou ser aplaudido. Hoje, ou as pessoas se unem…hoje eu me sinto mais à vontade de ser presidente do Vasco do que antes. Se o time perder hoje, a culpa não é minha”, comentou em entrevista ao ‘Já É Podcast’.
Vascaíno de coração, Edmundo acredita que para assumir um cargo deste dentro do clube, primeiro será necessário se cercar de pessoas de confiança, além de competentes para gerirem o Cruz-Maltino, que vive situação complicada.
“Primeiro tem que acreditar. Eu sei do meu coração. A gente precisa ser transparente, mas o torcedor precisa ter voz. Se for assim, eu vou, não tem problema nenhum. Disse lá atrás, triste com o processo eleitoral, que nunca voltaria, mas o coração fala mais alto. Não tenho nenhuma pretensão de ser essa pessoa de consenso, mas a gente precisa escolher a pessoa correta sem as pessoas colocarem à frente seus interesses pessoais”, explicou.
Caso um dia assumisse o cargo mais alto do clube, Edmundo afirmou que precisa ter pulso firme, em especial em conversas com as entidades que comandam o futebol brasileiro.
“O presidente da associação não manda no futebol. É preciso gritar. É preciso representatividade. É preciso bater o pé. O processo eleitoral é muito traumático. Mas, esses agentes políticos precisam estar juntos, escolher um nome de consenso. Um cara que seja representativo”, finalizou.
Pelo clube carioca, Edmundo somou 244 jogos e marcou 132 gols. No Brasileiro de 1997, foi o grande responsável por tirar o clube da fila de 23 anos sem conquistar o torneio nacional.