“Não vai me tirar o sono (os xingamentos). Esse grito entendo. É um sentimento de frustração. Torcedor precisa estar ciente que compartilhamos do mesmo sentimento. O torcedor responde de outra forma. Não posso reprovar o quanto eles buscaram. Nós vamos trabalhar mais e melhor e vamos tentar buscar novamente no sábado. Não entregamos os resultados que nós e o torcedor esperavam”, comentou o técnico.
O técnico explicou as mudanças que fez na equipe, como a saída de Alex Teixeira do time titular, mudando o meio de campo que vinha jogando com mais frequência, adiantando Gabriel Pec.
“O Jair não estava 100% porque ele teve uma entorse no tornozelo em um carrinho do Zé Roberto, então a ideia era ajudar a proteger o Jair. O Alex (Teixeira) estava com sinais de cansaço segundo os exames. Entendemos que seria um risco ele jogar os 90 minutos. Fizemos bem, porque estavamos melhor até a hora do gol deles”, contou.
‘Até o City tem dificuldade com retrancas’
Questionado porque o Vasco não conseguiu furar a defesa santista, assim como já tinha acontecido no confronto com o Bahia, o técnico Maurício Barbieri usou como exemplo o empate entre Real Madrid-ESP e Manchester City-ING, pela Liga dos Campeões.
” Isso de enfrentar equipes fechadas é uma dificuldade de todos os clubes. O City encontrou dificuldade com o Real Madrid quando eles desceram,no bloco, a gente fez isso contra o Fluminense. Quando você cai para 40 metros fica mais difícil de criar do que em 105 metros”, disse, comentando sobre a quantidade elevada de cruzamentos:
“Cruzamos muitas bolas porque eles estavam fechados. Criamos com Alex, criamos com o Pedro. Não conseguimos eficiência, porque tinha faltado sorte. Isso tem um peso importante para um resultado negativo para uma sequência que não gostaríamos, mas vamos tentar seguir em frente”, finalizou.
O Vasco volta a campo no sábado (20), diante do São Paulo, no Morumbi, pela Campeonato Brasileiro.