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Um torcedor colorado arremessou uma banana em direção ao banco de reservas da equipe pernambucana, gesto que o clube considera inaceitável e que não pode ficar impune. As jogadoras do Sport, ao perceberem a situação, entregaram imediatamente a casca de banana ao árbitro da partida.
Após o episódio, o diretor de futebol feminino do clube, Alessandro Rodrigues, dirigiu-se à delegacia para registrar um Boletim de Ocorrência e aguarda os desdobramentos do caso, incluindo a responsabilização do envolvido.
“Eu ouvi o relato das minhas atletas, vi a casca de banana e vamos tomar todas as providências, tanto na esfera esportiva, quanto na esfera judicial. Não dá para tolerar. Toda hora a gente diz que não dá para tolerar e toda hora acontece. Mas o Sport vai fazer a sua parte”, afirmou Rodrigues, em entrevista ao jornal Zero Hora.
Dentro de campo, as equipes empataram em
Confira a nota do Sport na íntegra:
“O Sport Club do Recife vem a público repudiar, veementemente, a atitude covarde e racista de um torcedor do Sport Club Internacional, que arremessou uma banana em direção ao banco de reservas rubro-negro durante a partida do Campeonato Brasileiro Feminino, nesta segunda-feira (31), em Porto Alegre.
Esse ato repugnante é uma clara manifestação de racismo e intolerância, e não pode ficar impune. O Sport Club do Recife não tolera qualquer forma de discriminação ou preconceito e exige a punição exemplar do responsável.
Imediatamente após o lamentável episódio, o diretor de futebol feminino do Clube, Alessandro Rodrigues, dirigiu-se à delegacia para registrar um Boletim de Ocorrência e aguarda os desdobramentos do caso, incluindo a responsabilização do envolvido.
É inaceitável que, em pleno 2025, ainda sejamos confrontados com episódios como esse. O futebol deve ser um espaço de respeito, inclusão e diversidade — nunca de ódio e intolerância.
O Sport Club do Recife prestará total apoio às jogadoras e à comissão técnica que foram alvo desse ato racista e reafirma seu compromisso inabalável na luta contra qualquer forma de discriminação.”