O técnico Pepa revelou, nessa quarta-feira (4), o motivo de ter aceitado a proposta do
“O Sport. Os torcedores, a paixão, esta região merece este clube na Série A. Eu não penso muito se minha carreira é Série A, Série B ou Série C. Eu pensei no Sport. É impossível ficar indiferente a um convite, a um projeto desses. Sou movido de paixões, de grandes emoções. Onde fiquei mais realizado foi justamente nesses clubes onde há essa paixão, essa torcida. Isso alimenta”, destacou.
Pepa
Volta à Ilha do Retiro
O técnico português também fez questão de exaltar a importância da Ilha do Retiro para o Sport. Desde o início do ano, o time tem mandado seus jogos na Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata (PE).
Isso porque o estádio rubro-negro está passando por uma série de reformas estruturais.
“Espero que seja possível o quanto antes. Sinto que temos que estar preparados para jogar em qualquer lugar. Agora, o meu desejo é jogar na Ilha. É público o assustador que é para o nosso adversário jogar na nossa casa. Cabe também a nós ter essa energia de contagiar a torcida”, disse Pepa.
De olho na Série B
A missão do novo comandante rubro-negro será recolocar o time de volta no G4 da Série B do Campeonato Brasileiro e conquistar o acesso ao final da temporada. Atualmente, o Leão é o sétimo colocado do certame, com 35 pontos.
Até o fim da competição, o time terá 16 jogos e 48 pontos em disputa. O treinador acredita que a equipe tem qualidade para “bater a meta” estabelecida pela diretoria.
“São três meses. É uma reta final muito intensa, e precisamos de tudo e de todos. A qualidade [do time] é muito acima da média. Tenho que realçar que fiquei muito surpreso com as condições do clube, com a estrutura. Não nos falta nada. Minha convicção é que vamos subir esse ano”, garantiu Pepa.
“O caminho [para o G4] vai ser sinuoso, complicado, difícil. O nosso foco é estar lá em cima no final. Para isso acontecer, é um processo de mudar a roda com o carro em andamento. Mas eu sabia disso. É um carro potente. Uma Ferrari. Então vamos embora. É contra o relógio, 16 jogos, três meses. Não festejar muito vitórias, não lamentar derrotas, empates. Há tempo para focar no que podemos melhorar”, completou.