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Casemiro questiona escolha de campos para jogos da Seleção nas Eliminatórias

Capitão elogiou carinho recebido pelos atletas em Belém e Cuiabá, mas disse que gramados não são com o que estão acostumados

Casemiro em treino da Seleção Brasileira na Arena Pantanal, em Cuiabá

Capitão da Seleção Brasileira na gestão de Fernando Diniz como treinador, o volante Casemiro disse nesta quarta-feira (11) que há o lado bom e o lado ruim de a CBF marcar os jogos do Brasil nas Eliminatórias sempre em campos diferentes. Ele questionou a qualidade dos gramados que, segundo ele, é diferente do que a maioria dos atletas está acostumado a jogar.

“São dois lados essa situação [jogos em campos diferentes]. Tem o lado legal que é do carinho, em Belém foi incrível, aqui[em Cuiabá] está sendo incrível. Mas o campo não é o que estamos acostumados, o calor também. Não estamos acostumados com isso”, disse Casemiro.

Dos 23 convocados para enfrentar a Venezuela nesta quinta-feira, às 21h30 (de Brasília), na Arena Pantanal, e na terça-feira (17) contra o Uruguai, em Montevidéu, às 21h (de Brasília), somente cinco atuam no Brasil. Entre eles o lateral-esquerdo Guilherme Arana, do Atlético.

Em setembro, a CBF levou a estreia da Seleção nas Eliminatórias para Belém, no Pará, outra cidade bem quente. Na época não houve reclamação com relação ao gramado do estádio Mangueirão.

“Não podemos ganhar tudo, ganha de um lado, e perde do outro. Mas se pudesse escolher campos melhores, situações mais favoráveis, eu escolheria campos melhores. Mas não cabe a nós escolher isso, vamos curtir o carinho de Belém, o carinho daqui, que está sendo incrível”, disse Casemiro.

Para o clássico contra a Argentina, em 21 de novembro, pela sexta rodada das Eliminatórias, a CBF optou pelo Maracanã, no Rio. Um dos motivos foi justamente o gramado, que estará reformado pela Conmebol, e espera-se que em bom estado, por causa da final da Copa Libertadores, em 4 de novembro, entre Fluminense e Boca Jrs.-ARG.

O início de Fernando Diniz

Casemiro disse que o novo treinador alterou um pouco sua maneira de jogar pela Seleção.

"É um pouco diferente, comparado com Tite. O Diniz pede para eu sempre tocar na bola, sempre passar pelo meu pé. Tentar comandar o ritmo do jogo. Cada treinador tem sua característica, um é mais vertical, outro pede mais toque de bola. Mas os princípios do futebol são os mesmos, o que você aprende na base. Mas gostei de a bola passar pelo meu pé, fiquei feliz”, disse Casemiro.

Formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000, trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, como repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, como repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e manteve uma coluna no portal UOL. Cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.