O futuro do comando técnico da Seleção Brasileira Feminina será definido na próxima semana por Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF. Apesar de ter contrato até o fim dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, Pia Sundhage não possui garantia de permanência no cargo.
Após a eliminação na fase de grupos da Copa do Mundo Feminina, em partida que uma vitória simples diante da Jamaica classificaria o Brasil, o futuro de Pia ficou ameaçado. A queda precoce no Mundial também colocou em avaliação a permanência de outros profissionais, como Ana Lorena Marche, coordenadora de seleções femininas.
Caso o martelo seja batido no desligamento de Pia Sundhage, Arthur Elias, técnico do Corinthians, e de Emily Lima, ex-técnica da seleção brasileira e atual treinadora da seleção peruana são os nomes mais fortes para assumir o cargo.
Também está descartada a possibilidade de Pia ocupar outros cargos na CBF. O fator principal para a decisão é o idioma, já que a treinadora não fala português. Apesar de não ter sido um problema para o comando da equipe, é considerado uma barreira para um possível cargo administrativo.
Os próximos compromissos da Seleção serão em setembro: dois amistosos em Data Fifa. A expectativa é de que as partidas já sejam disputadas com mudanças na comissão técnica.