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Galvão critica transição entre Diniz e Ancelotti na seleção: ‘Não consigo entender’

Narrador acredita que técnicos de Fluminense e Real Madrid não pensam o futebol de formas parecidas

Galvão Bueno concordou com nome de Ancelotti, mas não da forma como o negócio foi feito

O narrador Galvão Bueno afirmou nesta terça-feira (4) que discordou da decisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em escolher Fernando Diniz como técnico interino da Seleção Brasileira até a chegada do italiano Carlo Ancelotti, prevista para junho de 2024. Galvão começa dizendo que a escolha pelo europeu é certa, mas que a forma não.

“Quanto a isso, terem escolhido o Ancelotti, eu acho um acerto. A forma que estão dizendo que foi acertado é que eu acho que foi absolutamente errado. E olha: o Brasil saiu da Copa do Mundo no dia 9 de dezembro. Então, são praticamente sete meses sem um técnico de Seleção Brasileira. Isso é um absurdo, absurdo. Esperar um ano e meio por um técnico é meio que uma ofensa para a história do futebol brasileiro”, iniciou, em vídeo publicado nas redes sociais.

Posteriormente, Galvão Bueno analisou as formas de Diniz e Ancelotti pensarem futebol. Diniz será técnico de Fluminense e Seleção Brasileira até que o italiano deixe o Real Madrid, da Espanha, ao fim do contrato com o clube espanhol - junho de 2024.

“O jeito do Ancelotti pensar futebol não tem nada a ver com o jeito que Fernando Diniz pensa futebol. Então, usando a palavra pensar, eu fico aqui pensando: quem é que está pensando na CBF para tomar essas atitudes?”, afirmou Galvão.

“Como puderam chegar a essa decisão, de colocar um técnico interino, por praticamente um ano, que pensar e joga futebol completamente diferente do outro que chega daqui praticamente um ano para fazer um ciclo até a Copa do Mundo? Seriam mais dois anos, não consigo entender. Não dá para entender”, completou.

Galvão também desaprovou o fato de Diniz treinar Fluminense e Seleção Brasileira ao mesmo tempo, o que segundo ele poderia gerar um possível conflito de interesses. “É mais um erro. Repito: aquilo que começa errado normalmente termina errado. Tomara que consigam contradizer o ditado e que as coisas dêem certo, mas está bom não”, finalizou.

Matheus Muratori é jornalista multimídia com experiência em muitas editorias, mas ama a área esportiva. Faz cobertura de futebol, basquete, vôlei, esportes americanos, olímpicos e e-sports. Tem experiência em jornal impresso, portais de notícias, blogs, redes sociais, vídeos e podcasts.