Calleri fez o segundo gol do
A última vez que ele tinha balançado as redes foi na eliminação na Libertadores para o Botafogo, em setembro de 2024. Ao todo, foram nove jogos sem marcar.
“A verdade é que estou muito feliz, não estavam saindo os gols, mas a vontade estava. A torcida reconhece. Estou feliz, sinto que estava bem, mas quando não tem gol parece que está tudo ruim”, disse Calleri, após a partida contra o Mirassol, no Morumbis.
Além do histórico de artilheiro, o argentino sempre foi visto pela comissão técnica como um jogador essencial taticamente, que gera espaço para os demais integrantes do ataque contribuírem. Em 2025, por exemplo, ele deu assistência em jogos importantes: nos clássicos contra Corinthians e Santos.
Calleri também encaixa na forma com que Zubeldía costuma planejar o elenco. Além da importância tática e técnica, o treinador prefere ter no grupo um centroavante consolidado. Assim, ele monta seus times ao redor do atacante e não costuma alternar atletas na posição como faz em outros setores, por exemplo na defesa.
“Não sou de trocar muito o atacante, sobretudo quando ele está consolidado, quando é um jogador que já mostrou muito, que tem energia, nos dá muita personalidade, como é o Calleri. Não sou de tirar a confiança de jogadores que são muito importantes para o jogo”, afirmou o treinador, em entrevista no ano passado.
Contando todas as passagens, Calleri está em sua sexta temporada com a camisa do São Paulo. Considerado ídolo pela torcida, ele soma 213 partidas, 77 gols e 25 assistências pelo Tricolor.
O argentino também é o segundo maior artilheiro estrangeiro do clube. Ele está atrás do uruguaio Pedro Rocha, que marcou 113 gols quando defendeu o Tricolor, de 1970 a 1977.