O São Paulo teve a segunda maior receita em negociação de atletas da base, aponta o “Relatório Convocados”, produzido pelo economista César Grafietti, especialista em finanças do futebol. Foram R$ 500 milhões em vendas no período analisado de 2020 a 2022.
De acordo com o estudo realizado, o São Paulo só não vendeu mais, em valor absoluto, com jogadores da base do que o Flamengo, que fez R$ 564 milhões.
Assim como destaca o estudo, o investimento sobre a base impacta diretamente no resultado das vendas, não à toa, o São Paulo é o terceiro clube que mais investiu nesse período, com R$ 128 milhões gastos nas divisões de base, em Cotia. Flamengo e Grêmio lideram o quesito.
Entre as vendas citadas, atletas como Casemiro e Antony que trocaram de clubes na Europa e, assim, renderam dinheiro pelo Mecanismo de Solidariedade da Fifa, também entram na conta. Em 2020, por exemplo, Antony e Gustavo Maia renderam quase R$ 120 milhões aos cofres, tendo o primeiro adicionado ainda mais R$ 120 milhões com negociação entre Ajax e Manchester United em 2022.
Brenner, Gabriel Sara, Marquinhos, Tuta, David Neres, Vitor Tormena, ente outros, foram os atletas que renderam dinheiro aos cofres do Tricolor neste período analisado.
Veja o ranking de vendas com atletas da base (2020-22):
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Flamengo: R$ 564 milhões
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São Paulo: R$ 500 milhões
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Palmeiras: R$ 494 milhões
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Grêmio: : R$ 381 milhões
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Internacional: R$ 309 milhões
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Corinthians: R$ 281 milhões
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Fluminense: R$ 245 milhões
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Athletico: R$ 244 milhões
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Atlético: R$ 198 milhões
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Santos: R$ 158 milhões
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Vasco: R$ 130 milhões
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Botafogo: R$ 110 milhões
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RB Bragantino: R$ 104 milhões
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Coritiba: R$ 89 milhões
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Bahia: R$ 74 milhões
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Cruzeiro: R$ 73 milhões
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Goiás: R$64 milhões
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Ceará: R$ 48 milhões
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Avaí: R$ 41 milhões
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Fortaleza: R$ 38 milhões
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Atlético-GO: R$ 23 milhões
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Juventude: R$ 21 milhões
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América: R$ 19 milhões
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Cuiabá: R$ 14 milhões