A diretoria e a comissão técnica do
Nesse cenário, ao mesmo tempo que olha para o mercado em busca de reforços pontuais, o técnico Abel Ferreira também mira para o próprio grupo e estuda dar espaço a atletas que trabalharam os últimos meses em busca de mais minutos.
O comandante português
A presidente Leila Pereira chegou a dizer que via o fim do ciclo do atleta no alviverde. Mas, depois da decisão do camisa 7 de seguir, o treinador abriu o caminho para o recomeço.
Neste cenário de intensa mudança, que envolve o interesse nas contratações do
“Queres mesmo saber (como conduz a reformulação)? Com amor, carinho e responsabilidade. E eu fico muito triste quando dizem que o meu relacionamento com os jogadores é ruim. Porque essa é a base de tudo. Se quiserem perguntar qual é a base do meu trabalho, a base onde tudo começa é no relacionamento. Por isso, fico triste”, disse Abel Ferreira.
“Quando vejo mentiras estampadas, porque vocês sabem também como eu, deve interessar a alguém dar esse tipo de notícias”, acrescentou o treinador alviverde.
Mais espaço para quem está na casa
Em seguida, Abel Ferreira fez questão de valorizar quem já estava no elenco e que tinha pouco espaço. O caso citado foi o do volante Fabinho, que entrou na reta final da goleada de 4 a 0 sobre o Atlético. No time titular, o prata da casa Naves já emendará a terceira partida consecutiva como titular.
"É com, como te disse, com muito amor e carinho. E com muita responsabilidade. Eu hoje quando vi o Fabinho entrar no jogo. Vou vos dizer o que é que eu lhe disse no final. Quando vejo o Fabinho entrar no jogo, a fazer aquelas duas recuperações, a correr para trás e roubar, eu digo, eu não vou buscar ninguém”, garantiu o técnico.
“Eu não sei se é contigo (Fabinho) que eu vou ganhar ou não. Mas é contigo que eu quero ao meu lado. Não sei se é contigo. Mas é com jogadores assim como ele, com vontade. Como já te disse, a estrela é a equipa. É para a equipa que nós jogamos. E eu gosto desses jogadores. Quando tu precisas, eles entram e dão a vida”, elogiou.
Dedicação tática é pré-requisito
Abel Ferreira também sinalizou a valorização da entrega em campo para ganhar espaço nesse novo momento do clube. Postura, inclusive, que foi reforçada ao “
“Eu falo do Fabinho porque aqui toda a gente, olha só, o ataque. Tem que driblar, tem que fintar, tem que correr. Tem que fazer tudo. Tem o gol do Estêvão. As pessoas perguntam-me: ‘ah, mas porquê é que tu disseste que ele fazia coisas diferentes daquilo que já viste?’”, disse.
“O gol que ele fez, já outros aqui o fizeram. Agora, roubar a bola como ele roubou para fazer o gol (veja lance abaixo), poucos o fazem. E é isso que eu convido, eu cobro de todos os jogadores a mesma coisa, mas é, que idade é que ele tem? 17? É o que eu cobro dele”, acrescentou.