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Como estão joias da geração de R$ 1 bilhão do Palmeiras que ainda não ‘estouraram’

Depois de Endrick, Estêvão e Luis Guilherme, clube tem meia-atacante sendo trabalhado na base e zagueiro que foi emprestado a clube italiano

Promessa do Palmeiras, Fellipe Jack defende Como 1907, da Itália

“Se não fizer, no mínimo, 200 milhões de euros (R$ 1,1 bilhão na cotação atual) nestes canhotos da categoria sub-17 pode mandar embora porque somos incompetentes”, disse João Paulo Sampaio, coordenador da base do Palmeiras.

A declaração do gestor, concedida ao Globo Esporte há cerca de dois anos, espalhou-se pela imprensa e torcida como um viral. Mas, o que poderia soar como soberba em um primeiro momento, hoje tem contornos de realidade e está perto de atingir o valor projetado (veja contas abaixo).

A conta, por sinal, pode ser fechada com os outros dois jogadores que foram tratados por João Paulo Sampaio como grandes promessas do clube e que ainda estão em busca de maior projeção no futebol, depois verem o estouro dos atacantes Endrick e Estêvão, além dos primeiros brilhos do meia-atacante Luis Guilherme.

Um zagueiro e um meia-atacante

Depois do trio ofensivo que está a caminho da Europa, restaram outros dois canhotos da geração de R$ 1 bilhão. No momento, apenas um segue no clube e tem se destacado na equipe sub-20.

Trata-se de Thalys, de 19 anos. O atleta tem 16 jogos nesta temporada, com 15 gols marcados. Ele tem atuado como atacante, mas também já fez a função de meia.

Thalys (ao centro) comemora gol pelo sub-20 do Palmeiras

Thalys ainda chama atenção pela estatura, com 1,84 metro. Ele tem contrato com o Palmeiras até 17 de outubro de 2026. O Verdão detém 50% dos direitos econômicos do jogador, segundo o último balanço financeiro do clube.

Já o outra peça da geração promissora é o zagueiro Fellipe Jack, de 18 anos. Neste ano, ele foi emprestado pelo Palmeiras ao Como 1907. O clube italiano tem como acionistas o ex-atacante francês Thierry Henry e o ex-meia espanhol Cesc Fàbregas.

A equipe italiana tem contrato com o jogador até o próximo dia 30, com opção de compra ao final.

O Palmeiras detém 100% dos direitos econômicos do Fellipe Jack, que tem acordo com o Alviverde até o fim de 2025.

Tanto Thalys quanto Fellipe Jack ainda não atuaram entre os profissionais do time palestrino.

Fellipe Jack, promessa do Palmeiras

Cofre cheio com Endrick, Estêvão e Luis Guilherme

Depois da venda de Endrick ao Real Madrid, que junto a bônus e valor fixo pode chegar a 60 milhões de euros, o Palmeiras aguarda os exames médicos de Luis Guilherme para negociar o jogador com o West Ham por 30 milhões de euros, sendo 23 milhões em valor fixo e outros sete milhões a serem atingidos por metas. O clube ainda terá direito, segundo a imprensa europeia, a 20% do lucro de uma futura venda do meia-atacante pelo clube londrino.

Por fim, o atacante Estêvão está encaminhado para se transferir ao Chelsea, quando completar 18 anos na próxima temporada. O acordo para a saída do jogador está na casa dos 65 milhões de euros, sendo 45 milhões em valor fixo e outros 20 milhões em bônus que podem ser alcançados pelo jogador, também segundo números da imprensa europeia.

Nesse cenário, o trio de joias alviverdes pode dar aos cofres do clube 155 milhões de euros (R$ 888,1 milhões na cotação atual).

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Brenno Costa é jornalista multimídia formado pela Universidade Católica de Pernambuco e pós-graduado em comunicação e marketing pela Estácio. Atualmente, é correspondente da Itatiaia em São Paulo. Antes, trabalhou na Folha de Pernambuco, Diario de Pernambuco/Superesportes e no Globo Esporte.