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Observado por Abel, destaque do Palmeiras Sub-20 revela origem de apelido

João Pedro, o Talisca, pede espaço entre os zagueiros como destaque do Sub-20. O atleta falou com exclusividade à Itatiaia.

João Pedro Talisca é um dos destaques do Palmeiras Sub-20

O Palmeiras, após investimento e reformulação do setor de formação de atletas, colhe frutos no profissional com Abel Ferreira. De onde vieram nomes como Gabriel Menino, Endrick, Luis Guilherme, Fabinho, entre outros, João Pedro, o Talisca, pede espaço entre os zagueiros e completa ciclo vitorioso no Sub-20. Em papo exclusivo com a Itatiaia, o atleta falou sobre as origens, os sonhos e ambições.

Nascido em 2003, aos 20 anos, Talisca faz o último ano de ciclo da base no Palmeiras. Contratado em 2020, o zagueiro participou da campanha da primeira conquista de Copa São Paulo do Verdão e foi titular no bicampeonato. Não à toa, em conversa com a reportagem, tinha nada mais do que seis medalhas em exposição, ilustrando a conversa.

Origem do apelido

“Eu comecei jogando na na base do Bahia com nove, dez anos. Cheguei a treinar com o Danilo lá, porque na época que foi lá agora pro Nottingham Forest. Cheguei a treinar com ele lá porque na época não tinha minha idade a categoria que era 03 (2003) e só tinha 01, aí cheguei lá comecei a treinar com a categoria mais velha, 01 e 02", iniciou o zagueiro.

“Fui ganhando espaço lá no Bahia e quando criou a categoria zero dois eu consegui me adaptar e me firmar na categoria zero dois, passei uns dois anos lá no Bahia e o Ministério Público acabou intervindo. Na época não podia atletas com menos de de quinze anos participar do futebol de base e assim meu ciclo encerrou no Bahia”, seguiu.

“Fui pro Salvador, a escolinha que eu joguei, e conheci o meu empresário que estou até hoje. Participei de vários campeonatos no exterior e até lá na Bahia mesmo. Esse apelido “Talisca” veio do meu colégio, que o professor me achava parecido com o ex-jogador do Bahia e pela semelhança com o Anderson Talisca, colocaram esse apelido. O atacante que hoje está lá com o Cristiano Ronaldo, sabe? Aí pegou o apelido, me chamam assim, foi pegando, pegando e até hoje ficou esse apelido. Onde eu chego o pessoal conhece mais como Talisca do que como o próprio João Pedro”, explicou

JP Talisca tem completado treinos na equipe principal com Abel Ferreira. Hoje, o treinador conta com Gustavo Gómez, Luan, Murilo - lesionado, além de Naves, cria da base efetivada em 2023. O baiano de 20 anos espera pela oportunidade de ser promovido pelo técnico português.

Confira entrevista completa

Como zagueiro pela esquerda, a partir do momento que o Abel quiser ter uma um um mais uma peça no profissional, qual que você acha que é o seu diferencial saindo da base para oprofissional do Palmeiras?

“Um diferencial acho que a minha estatura. Eu sou maior e nem por isso, pela estatura, por ser muito alto, sou um zagueiro lento. Tenho uma boa agilidade, bons confrontos tanto aéreos quanto por baixo e acho que é isso que eu tenho para agregar no no elenco”.

Hoje mesmo, para quem não tá acompanhando aqui os bastidores da entrevista, você completou um treino do profissional. Em 2023 você vive aí seu último ano da categoria sub-20, até tem direito a disputar mais uma Copinha pela regra da exceção em 2024. Mas queria entender de você mesmo como é essa expectativa de viver esse último ano que muitos falam como um ano decisivo da base. Pressão?

“Ah, sempre tem aquele frio na barriga, aquela expectativa de chegar no elenco profissional de participar de um jogo, concentrações e estar lá com o grupo como treinei hoje. Agora, eu tô bem focado no Sub-20, no próximo campeonato que vai ter, que é a Libertadores, e agora é foco total na Libertadores e na sequência do Campeonato Brasileiro. Minha expectativa é fechar esse ano com chave de ouro e quem sabe despertar o interesse lá do Abel de me puxar, e eu fazer parte do elenco profissional em 2024".

Fui puxar seus números, né? É claro, você participa de uma de uma geração que é muito campeã. O Palmeiras investiu nos últimos seis, sete anos para ter um projeto de base ali que desse muitos frutos, né? Como é que você lida com esse nível de expectativa de uma geração tão grande, você vê vários dos seus parceiros já jogando com Abel, subindo. Esse nível de expectativa numa geração que todo torcedor do Palmeiras olha e fala, se veio da base é porque vai ser bom?

“A cobrança é sempre alta pelos números que a gente teve. A expectativa é sempre dar algo a mais quando chega lá em cima, fazer algo de diferente. Todos estão dando conta do recado, chegando lá, fazendo bons jogos. Essa é a expectativa. Estar sempre em crescimento”.

Consegue entregar em alguma outra função ao profissional com Abel Ferreira?

“Consigo fazer a cabeça de área, como joga o Menino, o Zé Rafael, como volante, de cinco. Já joguei também de lateral direito no Sub-20, alguns jogos. A gente tem que estar sempre se reinventando, fazer as posições para agregar ao elenco na base e também no profissional”.

Jornalista fascinado por futebol de base e análise de desempenho. Faz a cobertura de São Paulo e Palmeiras na Itatiaia após passagens por ESPN, Globoesporte.com e Band.