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“De verdade? Modéstia a parte, muito. Eu quando cheguei em 2017, cheguei muito cru, talvez. Não só fisicamente, tecnicamente. Mas para chegar no Palmeiras, que tantos craques passaram. A questão do mental forte, realmente aguentar certas coisas. Quando cheguei, tive que evoluir muito eu comigo. Aprender sozinho, tomar pancada de torcida, imprensa. Hoje eu, sempre que tenho abertura, tento passar pra eles qual é o caminho menos difícil, o caminho que eles tem que seguir. Lógico que a escolha sempre será deles, mas os meninos tem me ouvido muito”, revelou o meia em entrevista na zona mista do Allianz Parque.
Raphael Veiga atuou ao lado de nomes como Luan, Zé Rafael, Rony e viu, ao longo do jogo, jovens da base e reforços como Fabinho, Endrick, Ríos, entrarem durante a partida na vitória contra o Grêmio. Na liderança provisória do Brasileirão, na 5ª rodada, o meia comemorou a evolução de peças que julga essenciais para o elenco palestrino.
“Falo muito também com Navarro, Tabata, Flaco. Vou ser sincero, as pessoas pegam muito no pé. Quando chegam, tem que fazer gol, tem que fazer bom jogo, mas não é só isso. Quando chegam de outro lugar, de outro país, tem a adaptação. A parte tática, técnica. Não podemos julgar só quando faz gol ou perde gol. Eu passei por isso, dei a volta por cima e era só questão de tempo. Vocês veem hoje, todo mundo fazendo gol, todo mundo fazendo bons jogos. Minha maior felicidade no futebol não são meus títulos, as vitórias, mas ver as pessoas realmente dando a volta por cima e entendo que elas não são o que as pessoas acham. Elas são quem são e acabou”, finalizou Veiga.
O meia se prepara, agora, junto do elenco do Palmeiras, para o próximo confronto, também no Allianz Parque, neste sábado, pela 6ª rodada do Campeonato Brasileiro, contra o Red Bull Bragantino.