O técnico do Grêmio, Renato Portaluppi, não gostou da atuação da sua equipe
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O atacante JP Galvão recebeu ‘proteção’ especial. O camisa 9 do Grêmio foi um dos jogadores escolhidos como alvo da torcida e saiu de campo sob vaias.
“O Galvão faz parte do grupo do Grêmio. Eu concordo em algumas coisas com vocês e discordo em outras. Hoje ninguém esteve bem. O Galvão teve uma chance cara a cara com o goleiro. Ele foi criticado por alguns porque a bola não entrou, mas ele fez a jogada certa, tirou a bola demais e saiu. Ele esteve no mesmo nível dos demais jogadores e o Grêmio não jogou bem. Aqui no sul tem a mania de quando se persegue um jogador, ele tem que sair do clube. A crítica é válida quando o jogador não está bem, mas não é bem assim. O trabalho do treinador é recuperar o jogador”, comentou.
Assim como os torcedores, o técnico também não gostou da postura gremista em campo. O São Luiz foi superior na maior parte do tempo.
“Não gostei. Nem poderia ser diferente. Já conversei com o grupo. Tenho que cobrar algumas coisas. Acho que ninguém gostou da equipe hoje. Perdemos dois pontos importantes, com todo respeito ao adversário. São cobranças que eu faço com o grupo”, analisou.
Por fim, o treinador evitou usar o forte calor como desculpa. Pelo contrário. Ele fez questão de dar méritos ao adversário.
“Concordo que estava muito quente hoje, mas não é desculpa pra jogar mal. Se for colocar no papel, o São Luiz jogou na quarta e nós na terça-feira. Eles viajaram seis ou sete horas, nós não. Tivemos um dia a mais de recuperação. Essa desculpa não vai colar. É uma cobrança minha com o grupo. Não é desculpa para mim. Se alguém pode se queixar com cansaço hoje, é o São Luiz, e eles vieram aqui e correram. Não tem desculpa”, disse.
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