Após dois anos sem realizar uma venda expressiva de uma joia da base, o Grêmio pode estar prestes de fazer a sua quarta maior venda da história ainda em 2023.
Deste montante, o Tricolor fica com 70% (cerca de R$ 37 milhões) na negociação, e o Cascacel-PR, clube de origem de Bitello, com os outros 30%. O montante seria pago em duas vezes, e o Grêmio poderia ainda ficar com um percentual para uma futura venda.
Agora, resta apenas o próprio atleta de 23 anos aceitar a proposta. Para decidir-se, Bitello tem até a próxima quinta-feira (14), quando se encerra a janela de transferências do país europeu.
O jogador está com a Seleção Brasileira Olímpica no Marrocos, mas retorna a Porto Alegre nesta terça-feira (12), após
“Tem a proposta. Deixo na mão do meu empresário. Ele sabe o que eu quero. Estou focado aqui para fazer esses últimos dias de treino bem. Tem essa possibilidade, meu empresário está resolvendo isso e vamos ver no que vai dar. Quando voltar vamos resolver isso”, contou o atleta.
Com as contas apertadas após o retorno da série B, o clube precisa fazer a venda de um jogador nesta temporada. No primeiro semestre, o Tricolor teve um déficit de R$ 96 milhões.
Caso a negociação se confirme, Bitello será a quarta maior venda da história do Grêmio. A maior delas foi a transação do volante Arthur para o Barcelona, em 2018, por 31 milhões de euros.
Veja as maiores transações da história do Grêmio
Arthur para o Barcelona em 2018: vendido por 31 milhões de euros, R$ 140 milhões na cotação da época;
Everton para o Benfica em 2020: vendido por 20 milhões de euros, R$ 127,6 milhões na cotação da época;
Pepê para o Porto em 2021: vendido por 15 milhões de euros, R$ 98,1 na cotação da época;
Bitello para o Dínamo de Moscou em 2023: pode ser vendido por 10 milhões de euros, R$ 53 milhões na cotação atual*
Pedro Rocha para o Spartak Moscou em 2017: vendido 12 milhões de euros, R$ 45 milhões na cotação da época;
Tetê para o Shakhtar Donetsk em 2019: vendido 10 milhões de euros, R$ 42 milhões na cotação da época;
Mário Fernandes para o CSKA Moscou em 2012: vendido por 15 milhões de euros, R$ 36 milhões na cotação da época;
Walace para o Hamburgo em 2017: vendido por 10 milhões de euros, R$ 33,6 milhões na cotação da época;