Seis anos após o trágico incêndio no centro de treinamento do
O processo tramita na 36ª Vara Criminal. Os acusados enfrentavam duas imputações: incêndio culposo e lesão grave. A decisão, no entanto, ainda permite recurso.
Entre os absolvidos estão:
- Márcio Garotti, ex-diretor financeiro do Flamengo;
- Marcelo Maia de Sá, ex-diretor adjunto de patrimônio;
- Danilo Duarte, Fabio Hilário da Silva e Weslley Gimenes, engenheiros responsáveis por aspectos técnicos;
- Claudia Pereira Rodrigues, responsável por contratos da NHJ;
- Edson Colman, sócio da empresa que cuidava da manutenção de aparelhos de ar‐condicionado.
Segundo a juíza, não ficou claro que essas pessoas poderiam prever ou evitar o incêndio. Também não ficou provado que suas funções tinham relação direta com o acidente.
Histórico do caso
Ao todo, 11 pessoas foram denunciadas no início do processo. Mas algumas denúncias foram rejeitadas e outras arquivadas. Um ex-monitor já havia sido absolvido, e o ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, teve o nome retirado do processo por prescrição.
As audiências aconteceram entre 2023 e 2024. Várias testemunhas foram ouvidas, incluindo sobreviventes, funcionários e ex-dirigentes.
Situação das famílias das vítimas
As vítimas tinham entre 14 e 16 anos e faziam parte das categorias de base do Flamengo. Em fevereiro deste ano, o clube fez um acordo com a família de Christian Esmério, a última que ainda não havia sido indenizada. Com isso, todas as famílias receberam algum tipo de compensação financeira.