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Polícia abre investigação sobre atos de vandalismo contra CT do Palmeiras

Verdão solicitou apuração do caso, que envolveu bombas e rojões arremessados na Academia de Futebol, em São Paulo

Rojões e bombas foram lançados contra a Academia de Futebol do Palmeiras

A Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (DRADE), da Polícia Civil de São Paulo, aceitou o pedido do Palmeiras e instaurou, nesta quarta-feira (13), inquérito policial para investigar o ataque ao centro de treinamento do clube paulista.

O caso ocorreu na madrugada do último domingo (10), antecedendo o jogo contra o Ceará, no Allianz Parque. Na ocasião, um grupo de seis indivíduos vandalizaram o local, atirando bombas e fogos de artifício contra a Academia de Futebol, em São Paulo.

O ataque colocou em risco a integridade física dos jogadores e demais colaboradores do Palmeiras, que estavam no CT em regime de concentração justamente para a partida contra o Ceará, pela Série A do Campeonato Brasileiro.

O Boletim de Ocorrência foi registrado pelo clube na última segunda-feira (11), dia seguinte ao ataque. O Palmeiras também forneceu imagens das câmeras de segurança, que registraram o crime.

Veja comunicado oficial do Palmeiras sobre o caso

“Durante a madrugada deste domingo (10), vândalos atacaram covardemente a Academia de Futebol do Palmeiras, colocando em risco a integridade física dos atletas e demais colaboradores do clube que estavam no local em regime de concentração para o jogo contra o Ceará, pelo Campeonato Brasileiro. Por sorte, ninguém se feriu.

Bombas e rojões foram arremessados contra o centro de treinamento do clube, em um atentado terrorista com características similares àquele ocorrido em outubro de 2024, quando marginais já identificados pela polícia assassinaram um torcedor do Cruzeiro na Rodovia Fernão Dias.

O Palmeiras não se intimidará diante dos atos violentos praticados por um grupo de criminosos e irá até o fim para que os responsáveis sejam punidos com o rigor da lei. O clube já está em contato com a Polícia Civil e registrará Boletim de Ocorrência – todas as imagens registradas pelas câmeras de monitoramento da Academia de Futebol serão disponibilizadas aos investigadores.

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Onda de protestos

A onda de protestos tem aumentado desde a eliminação do Palmeiras para o Corinthians, nas oitavas de final da Copa do Brasil. Na ocasião, torcedores xingaram diretoria, jogadores e o técnico Abel Ferreira — além de estenderem faixas nos arredores do Allianz Parque.

Uma das faixas conteve a seguinte frase: “Paciência é o caralh*! Acabou a paz”. Isso aconteceu após a presidente Leila Pereira pedir paciência com o time, em razão do processo de reformulação feito no clube.

Antes de a bola rolar contra o Ceará, torcedores que ocuparam setor da torcida organizada Mancha Alviverde xingaram membros da diretoria palmeirense, como Leila e o diretor Anderson Barros. O restante do estádio vaiou a atitude, repreendendo o protesto.

Torcedores do Palmeiras penduraram uma faixa com protestos ao momento do time nos arredores do Allianz Parque

Rafael Oliva é formado em Jornalismo pela PUC-SP, pós-graduando em Marketing e Mídias Digitais pela FGV e produtor audiovisual. Passou por Lance! e Câmara Municipal de São Paulo. Já cobriu o dia a dia de Santos, Palmeiras e diversos eventos esportivos na cidade de São Paulo. Na Itatiaia, cobre Palmeiras, São Paulo e outros esportes na capital paulista.