Ídolo do Cruzeiro, o ex-zagueiro Cris revelou como uma sequência de expulsões o tiraram da Copa do Mundo de 2002. Ao ‘Denilson Show’, nesta semana, ele contou ter passado por turbulência na vida pessoal, que afetou no desempenho em campo. Consequentemente, o ex-defensor recebeu três vermelhos em um período de 30 dias.
“Na Copa de 2002, eu estava praticamente na lista. O Felipão era meu pai. Tinha boa relação. Ele veio para o Cruzeiro. Eu me lembro, ele falou: ‘Se você tiver bem, você vai vir. Continua’. Só que foi uma época difícil para mim, porque me separei. Estava mal. Tomei três cartões vermelhos em 30 dias”, contou.
“O Felipão ligou: ‘Cris, não posso. Copa do Mundo é tiro rápido. Não posso te levar assim’. Entendeu? Eu estava em todas as convocações. Era por causa disso. E eu peguei três cartões vermelhos em 30 dias. Na minha ideia, era o lugar do Anderson Polga. Ele foi nos jogos finais”, finalizou o ex-jogador.
Cris acabou por não ser convocado para a Copa do Mundo de 2002, edição em que o Brasil foi campeão. Na defesa, o técnico Felipão chamou Roque Júnior, Lúcio, Edmilson e Anderson Polga - o último, o menos badalado entre os convocados.
Carreira de Cris
Natural de Guarulhos, em São Paulo, Cristiano Marques Gomes foi revelado pelo Corinthians em 1995, onde conquistou o primeiro título brasileiro. Depois, passou por Cruzeiro e Lyon, da França, clubes em que se tornou ídolo. Nos dois últimos anos da carreira, atuou por Galatasaray, da Turquia, Grêmio e Vasco.
No Cruzeiro
Com a camisa celeste, Cris criou enorme identificação. Contratado em 1999 junto ao Corinthians, o ex-zagueiro atuou ao lado de grandes defensores, como Marcelo Djian, Luisão e Edu Dracena. Ao todo, individualmente, ele fez 260 jogos pela Raposa, com 25 gols marcados.
Em relação a títulos, foram nove conquistas em seis anos. Cris ergueu as taças da Recopa Sul-Americana (1998); Copa Centro-Oeste (1999); Copa do Brasil: 2000 e 2003; Copa Sul-Minas (2001 e 2002); Campeonato Mineiro (2003 e 2004); Série A do Campeonato Brasileiro (2003).