O nome de Tite ganhou força no
Enquanto o clube avalia o perfil experiente do treinador, um ponto chama atenção nos bastidores: o histórico conturbado entre Tite e Gabigol, atual atacante do Cruzeiro, com contrato até 2028 e futuro indefinido a partir de 2026.
Passagem pela Seleção e relação distante
A relação entre Tite e Gabigol já era marcada por ruídos antes mesmo do período no futebol de clubes. À frente da Seleção Brasileira entre 2016 e 2022, o treinador deu poucas oportunidades ao atacante e não o convocou para a Copa do Mundo do Catar, em 2022.
Naquele ano, durante comemorações por títulos conquistados pelo Flamengo, Gabigol chegou a entoar cânticos direcionados ao técnico, em tom de protesto.
Convivência difícil no Flamengo
O cenário não mudou com a chegada de Tite ao Flamengo. O treinador assumiu o clube em outubro de 2023 e permaneceu até setembro de 2024. Nesse período, Gabigol disputou 37 partidas, sendo 33 saindo do banco de reservas, e marcou quatro gols.
Apesar de declarações públicas cordiais, o atacante perdeu espaço e conviveu com poucos minutos em campo.
Em depoimento à série “Até o Fim”, publicada em seu canal no YouTube, Gabigol relatou o impacto do período no clube carioca, citando dificuldades no dia a dia e a frustração por não ser aproveitado de forma regular.
‘Cutucada’ em apresentação no Cruzeiro
O tema também apareceu nos primeiros momentos de Gabigol como jogador do Cruzeiro. Na apresentação do atacante, Pedro Lourenço fez uma brincadeira sobre uma possível chegada de um treinador com quem o camisa 9 não teria boa relação, sem citar nomes. “Ele (Gabigol) fez uma ressalva para nós: se fosse para vir um técnico aí, ele não viria não”.
Em resposta, Gabigol confirmou, em tom descontraído: “Eu não falei, mas vou falar agora: é verdade! Agora vocês sabem”.
Números do atacante
A temporada de 2025 terminou de forma frustrante para Gabigol no
Ao todo, Gabigol disputou 49 partidas na temporada, com 13 gols marcados. Foram dois tentos na Copa Sul-Americana, cinco no Campeonato Mineiro e seis no Brasileirão. O atacante não balançou as redes em nenhuma partida da Copa do Brasil. Dos 49 jogos, iniciou 23 como titular e entrou em 26 oportunidades saindo do banco de reservas.