Investidor da SAF do
A expectativa é de que o próximo passo ocorra em 2026, embora o investidor não trate o possível aporte como solução definitiva para as finanças alvinegras.
“Esperamos, quem sabe no primeiro trimestre do ano que vem, talvez um pouco mais para frente, dar um novo passo para que o Atlético fique com o balanço mais limpo. Não significa resolver todos os problemas, mas pode deixar a situação mais tranquila”, explicou.
Uma das alternativas é um aporte oriundo dos acionistas atuais, contudo, um ‘terceiro’ também é cogitado para realizar o investimento.
Desafios para novo aporte
O dirigente destacou a trajetória do projeto e citou o impacto da pandemia da Covid-19 no planejamento inicial. “Chegamos no fim de 2019 com o desafio gigantesco de fazer a Arena MRV. Logo depois, veio a Covid, que tornou tudo ainda mais difícil. Ao longo desses seis anos à frente do clube, procuramos fazer melhor. Muitas coisas boas foram feitas, erros também foram cometidos, e aprendizados vieram”, afirmou.
Menin lembrou que a transformação em SAF foi importante para dar fôlego às finanças, mas não encerrou o processo de reestruturação. “A SAF deu um respiro para o clube, mas não foi um movimento definitivo. Ainda temos um balanço e uma situação financeira delicados, apesar da melhora após a SAF”, disse.
Ele também comentou o trabalho realizado para viabilizar novos investimentos. “Estamos trabalhando incansavelmente para fazer um novo movimento. Avançamos com a cláusula de diluição da associação, que era um empecilho”, pontuou.
O investidor ressaltou que o ambiente do futebol brasileiro ainda oferece obstáculos para a entrada de novos aportes. “O Brasil tem um rol de investidores menor pela falta de uma liga estruturada. Agora chega o fair play financeiro, o que será importante. Ainda é um cenário não trivial atrair investidores para o futebol”, analisou.
Durante o discurso, Menin citou a participação direta da família no projeto e o histórico de investimentos feitos antes mesmo da SAF. “A família sempre esteve envolvida. Antes mesmo da SAF, colocamos uma quantia relevante no clube, sem correção, buscando construir um legado. Com a SAF, aumentamos um pouco esse aporte para acelerar processos”, declarou.