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Hostilizado pela torcida do Atlético, Rony desabafa: ‘Primeira vez’

Atacante também respondeu se tem proposta para deixar o clube ainda em 2025

Rony durante o duelo com o Bucaramanga, da Colômbia

Alvo de vaias e xingamentos da torcida do Atlético nessa quinta-feira (24), o atacante Rony viveu experiência inédita na carreira. Tudo por ter acionado o clube na justiça, pedindo rescisão contratual, por pendências financeiras. Ter voltado atrás da decisão não amenizou a situação com os torcedores.

Após a vitória nos pênaltis sobre o Bucaramanga, da Colômbia, que levou o Galo à próxima fase da Copa Sul-Americana, ele atendeu a imprensa e falou sobre a noite vivida na Arena MRV.

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O atacante foi perguntado sobre os atrasos do clube e como está a situação. O assunto gerou bastante polêmica ao longo da semana. Segundo ele, a diretoria agiu bem e cumpriu as promessas feitas.

Outro tema foi sobre uma possível proposta para deixar o Alvinegro. Ele negou, mas não escondeu o sonho de atuar fora do Brasil.

“Até um assessor me perguntou e eu falei que não. Se chegou (proposta) eu não estava sabendo. Não tem nenhuma proposta, nenhuma negociação. Eu sou funcionário do Galo e como falei aqui... enquanto estiver vestindo essa camisa vou honrar com todas as minhas forças como eu faço. Como falei... todo mundo sabe que tenho um sonho de jogar fora do Brasil. E se vier uma proposta, que passe pela diretoria, que apresenta para nós. Se for bom para mim, se for bom para a diretoria, se for bom para ambos, quem sabe aconteça”, destacou Rony.

“Não tem nada. Deixo bem claro. Hoje em dia as pessoas são muito maldosas porque aproveitam da situação para que me faça vilão da história. Eu tenho um carinho imenso pela torcida do Galo, sempre vou respeitar, não vou rebater, não é minha índole. Vou buscar honrá-los dentro de campo para fazer a alegria deles”, foi além.

Vaias durante o jogo

O atacante também foi perguntado sobre as vaias que recebeu ao longo da partida. Segundo ele, algo inédito na carreira.

“Foi a primeira vez que aconteceu comigo e é muito estranho você jogar num clube e a torcida vaiar quando você pega na bola. Nunca tinha acontecido comigo. Sempre com tranquilidade, sabendo que é um jogo importante, onde eu tinha que ajudar da melhor maneira possível. Isso me fortalece ainda mais. Sabendo que eu tenho que trabalhar ainda mais para fazer alegria deles”, disse.

“Me xingaram bastante, vaiaram bastante... o que eu queria mesmo era a classificação que era de suma importância para gente. Um jogo muito difícil. Tínhamos a fé que a gente podia sair classificado. Falamos no vestiário que somos uma família e vamos brigar um pelo outro”, finalizou.

Henrique André é repórter multimídia e setorista do Atlético na Itatiaia. Acumula passagens por Uol Esporte, Jornal Hoje em Dia e outros veículos. Participou da cobertura de grandes eventos, como Copas do Mundo (2014-18) e Olimpíada (2016-2021).
Leonardo Parrela é repórter multimídia na área de esportes na Itatiaia. É formado em Jornalismo pela PUC Minas. Antes da Itatiaia, colaborou com Globo Esporte, UOL Esporte e Hoje Em Dia, onde cobriu Copa do Mundo, Olimpíada e grandes eventos.