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América: Valentim detona arbitragem e aponta despreparo da polícia em confusão

Comandante do Coelho criticou critério adotado por Paulo Belence, árbitro do jogo entre a equipe e o Atlético-GO, nessa quinta-feira (25)

Alberto Valentim em entrevista coletiva após jogo com Atlético-GO, pela Série B

Alberto Valentim, técnico do América, detonou a arbitragem e o despreparo policial da partida entre a equipe mineira e o Atlético-GO, válida pela Série B, disputada nessa quinta-feira (25).

Em entrevista coletiva, o treinador avaliou que o Coelho fez um grande jogo, apesar da derrota por 1 a 0. Adiante, Valentim criticou o critério adotado pelo árbitro Paulo Belence durante a partida e afirmou que o profissional estava “totalmente perdido”.

“Eu vi um grande jogo do América, em um campo muito difícil, em um momento que nós sabíamos que íamos encontrar dificuldades com um adversário crescendo na competição”, começou.

“Depois, veio o primeiro gol nosso, que foi anulado absurdamente. Com um árbitro não usando o mesmo critério para as duas equipes. Faltas, para nós, eram de um jeito, cartões amarelos, para nós, eram de uma forma, e para o Atlético Goianiense era de outra. Arremessos laterais, nítidos para nós, ele dava para o adversário. Totalmente perdido”, afirmou Valentim.

Alberto também citou o lance em que Paulo Belence anulou o gol de Kauã Diniz, aos 12 minutos do segundo tempo.

“Péssima arbitragem. Péssima arbitragem, péssima. Gol mal anulado, de uma distância de 20 metros do Kauã [Diniz], que finalizou, sem a bola passar do lado do Rafael [Silva]. O gol deles, legitimo, que a bola entrou, deu para ver bem. Mas, nada disso, talvez, teria acontecido se ele tivesse nos dado o gol. Arremesso lateral para a gente, que ele deu contrário, os cartões amarelos para nós usando um critério ou outro”, disse Alberto.

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Detonou ação da polícia

Na sequência, Alberto apontou para um despreparo da polícia na confusão pós-jogo. Jogadores e membros da comissão técnica do Coelho foram em direção ao árbitro para reclamar da atuação, mas foram atingidos por spray de pimenta lançado pelos policiais.

“Depois, o despreparo da polícia. Da polícia toda, não. De um senhor aí, de um metro e meio, que jogou spray de pimenta na comissão técnica. Nós fomos lá para tirar os jogadores, para que não tivéssemos jogadores com advertências pós-jogo”, disse.

Adiante, Valentim fez críticas mais contundentes à ação policial, a qual classificou como “ridícula”.

“Eu estou menos pior (afetado pelos efeitos do spray de pimenta), porque não me pegou. O Douglas, por exemplo, foi muito mais atingido, o nosso diretor. O Paulo (Assis) também foi, mais que eu. Idiotice. Era uma coisa que não precisava”, começou.

“Eu, que sempre sou a favor da polícia, no sentido de que ela nos protege. Sou apaixonado pela polícia bem preparada. Tenho amigos policiais, enfim. Mas um sargento, nem sei o nome deste rapaz, em um despreparo, jogando spray de pimenta na comissão técnica e jogadores. Ridículo, muito ridículo, esse comportamento despreparado dele (policial)”, finalizou Valentim.

O comandante americano, no entanto, pregou “virada de chave” para o duelo com o Volta Redonda, na segunda-feira (29).

“Então, saímos com um gosto amargo, dessa vitória que nos tiraram, e já temos que virar a chave porque temos um compromisso importantíssimo em casa segunda-feira”, destacou o treinador.

América vive drama na Série B

Com a derrota para o Atlético-GO, o América manteve vivo o drama na luta contra o rebaixamento. A equipe segue na 16ª colocação da Série B, com 30 pontos - mesma pontuação do Volta Redonda, primeiro time na zona de rebaixamento para a Terceira Divisão.

O Coelho volta a campo na segunda-feira (29), às 19h (de Brasília), para encarar o Volta Redonda, pela Série B. O duelo será realizado no Independência, em Belo Horizonte.

Jornalista formado pelo Centro Universitário UNA. Acumula passagens pela Web Rádio Neves FM e Portal Esporte News Mundo, como setorista do América, além de possuir experiência em coberturas in-loco e podcast. Apaixonado por automobilismo e esportes americanos.