Uma das administrações de maior sucesso no futebol brasileiro nos últimos anos é, sem dúvidas, a SAF do
De lá para cá, o Esquadrão de Aço passou a figurar na parte superior da tabela do
Em entrevista ao CNN Esportes S/A neste domingo (21), o ex-presidente do clube, Guilherme Bellintani, relembrou o momento da venda para o City. Segundo ele, foi necessária insistência da diretoria para convencer os investidores a adquirir o Bahia.
“Batemos na porta do Grupo City, ouvimos uma negativa, eles já estavam conversando com outros clubes menores no Brasil para desenvolver projetos de base. Nós insistimos, conseguimos furar uma bolha e, até um dia, que eles pediram mais informações e, ali, virou a chave. Nossa dívida, no contrato, era de aproximadamente 300 milhões de reais, mas era controlada. E nós, como SAF, obrigamos o investidor a quitar a dívida no começo do projeto e sem dinheiro do Bahia”, contou o dirigente.
Por trás do Grupo City está a família real de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. O ‘Abu Dhabi United Group’, controlado pelo xeique Mansour bin Zayed Al Nahyan, é quem investe tanto no time de Manchester, quanto no Bahia.
Bellintani, entretanto, ressalta que a administração do conglomerado é responsável e o plano do clube baiano é se tornar sustentável por conta própria.
O ex-presidente contou que a expectativa é que o Tricolor esteja no 0 a 0 entre gastos e receitas, para que a venda de atletas, por exemplo, dê lucro para o clube.
“Nosso desafio em médio e curto prazo é ficar sustentável. Nenhum sheik, mesmo com um grande cheque, não vai querer colocar dinheiro no clube a vida inteira e o Grupo City é muito cuidadoso em parâmetros de mercado, em governança, métodos financeiros”, completou.