A criação das SAF’s (Sociedade Anônima do Futebol) no futebol brasileiro proporcionou o crescimento de diversos clubes através de investidores. Alguns conquistaram títulos importantes, outros, porém, subiram de patamar e evoluem a cada temporada. Esse é o caso do
Comprado pelo Grupo City — dono do
Em entrevista ao CNN Esportes S/A, Guilherme Bellitani, ex-presidente do Tricolor, abriu o jogo sobre os planos do clube para conquistar títulos.
“Tivemos uma escolha de, ao invés de chegar ao topo rápido, nós estamos evoluindo linearmente, degrau por degrau. A avaliação não é se foi campeão. O objetivo é que cada temporada seja uma evolução para a última. O Bahia ainda não ganhou um grande título e nem brigou por um grande título”, disse o dirigente.
Outras SAF’s do futebol brasileiro, como
O Bahia está justamente neste degrau. Sob o comando de Rogério Ceni, a equipe fez frente aos poderosos Palmeiras e Flamengo nos últimos dois anos, bateu o próprio recorde de contratação e de venda mais cara na história e atraiu bons jogadores.
Bellintani comparou a SAF do Esquadrão com as outras da Série A, mas ressaltou o planejamento nordestino para o longo prazo.
“Se comparar com a SAF do Galo, que em 2021 foi campeão quando já tinha os investidores, ou do Botafogo, que no primeiro ano foi campeão brasileiro e da Libertadores, o resultado esportivo ainda está abaixo. Mas, na estratégia em médio ou longo prazo, que é como acreditamos, os resultados são muito bons e entendemos que estamos no caminho certo: voltamos a Libertadores, batemos recorde de pontos no campeonato, paramos de brigar para não cair”, completou.