A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi condenada a indenizar o Icasa-CE em um processo que se arrastava há 11 anos e pode resultar no pagamento de cerca de R$ 90 milhões ao clube cearense. A decisão foi confirmada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que deu ganho de causa ao Verdão do Cariri.
A ação teve origem na
O time catarinense, no entanto, foi denunciado pela escalação irregular do meia Luan Nidezielski em partida contra o América, no dia 28 de maio daquele ano. O jogador deveria cumprir suspensão automática, mas entrou em campo normalmente.
Na época, o Icasa ingressou na Justiça Desportiva pedindo a perda de pontos do Figueirense, o que lhe daria a vaga na
Em 2018, a virada ocorreu quando a Justiça Comum reconheceu o direito do clube a receber uma indenização. Desde então, a entidade máxima do futebol brasileiro recorreu em diferentes instâncias até a decisão definitiva na semana passada.
Agora, o Icasa aguarda o parecer judicial que vai definir o valor exato da indenização e como os recursos serão liberados. Segundo o presidente do clube, Celso Pontes, os valores ficarão sob administração da Justiça, que primeiro quitará as dívidas do Icasa antes de repassar qualquer montante para a diretoria.
Pontes explicou ainda que 30% da quantia será destinada ao pagamento de honorários advocatícios, conforme contrato assinado em 2014, quando o processo teve início.
Ele destacou que, embora a vitória judicial represente um alívio para o clube, ainda não há prazo definido para o recebimento da indenização, já que a perícia que determinará o montante final ainda está em andamento.
Com dificuldades financeiras desde 2014, o Icasa vê na indenização uma oportunidade de equilibrar suas contas e tentar traçar novos rumos no cenário esportivo. No início deste ano, o clube disputou a Série B do