A equipe está no mercado em busca de novos jogadores, mas segue com muita dificuldade principalmente financeira. Segundo o treinador, nomes cobiçados no mercado como Hinestroza, do Atlético Nacional-COL, foi procurado pela diretoria, mas não avançou.
“A gente tentou contratar o Hinestroza, vocês sabem. Estávamos mapeando o jogador com nossa equipe de scout. Foi o primeiro nome que me veio à cabeça. Tentamos outros extremos que estão fora do país, mas os valores: 10 milhões de euros, 12 milhões de euros, 8 milhões de euros. E a gente não tinha condição. Para a gente contratar, é mais difícil mesmo. A gente vai contratar, arriscar e esperar que dê certo. Como foi o Nuno, por exemplo, que ninguém conhecia e hoje dá retorno técnico para o Vasco. Não é uma coisa fácil”, lamentou.
Diniz ainda comentou que ele já sabia da realidade que o Cruzmaltino vivia quando aceitou o desafio e sabe que não existe condição mercadológica de competir com os principais rivais.
“Em relação a reforços, quando eu vim para cá eu sabia que existia uma escassez de recursos financeiros para contratação. A gente está no mercado, espero que a gente consiga contratar, mas não vai chegar um monte de jogador aqui. Vocês sabem disso, não tem recurso financeiro. A gente vai acabar arriscando nas contratações. É fácil contratar o Vitor Roque, o Savarino, o Luiz Henrique, o Alcaraz, jogadores que você conhece”, analisou.
Vaias para João Victor
O zagueiro João Victor segue sendo um dos principais alvos da torcida do Vasco. Antes do gol de Vegetti, ele estava sendo vaiado, mas cruzou na cabeça do Pirata para igualar a partida.
O técnico comentou a situação de ver seu titular debaixo de vaias, afirmou entender os protestos e saiu em defesa do desempenho do defensor.
“A torcida não quer vaiar o João Victor, ela quer vencer. Ele é bom jogador, não tá jogando só comigo. Está com todos os treinadores que passaram aqui. Será que todo mundo viu que ele é ruim e não quis tirar do time? É o jogador mais rápido que a gente tem no elenco, perde pouco duelo e bola no alto. Falhou no passado, mas não posso falar que comigo ele tem jogado mal. Hoje pegou um atacante difícil de ser marcado e ganhou praticamente todos os lances. É um ótimo zagueiro na minha opinião. O que a gente tem é que começar a ganhar, ele suportar a crítica e a gente avançar”, explicou.
Para ele, um clube vencedor como o Vasco vai ser sempre cobrado pela torcida pelo momento que vivemos nos últimos anos, especialmente sem título e com problemas graves financeiros.
“As vaias são normais. Não é por conta do que o time tem feito, mas pelos resultados e pelo histórico recente do Vasco não só desse ano. Eu falo sempre para os jogadores, a torcida a gente tem que tratar que nem um cristal. Ela merece ver o time correr, lutar, a gente está tentando, mas ela vive de vitórias e de títulos”, disse, completando:
“O Vasco tem a história que tem por causa das conquistas que estão na história do clube. Desde o Expresso da Vitória, passando pelo time de 1974, de 1989, dos anos 90 e 2000. O que marca é título e vitória”, concluiu.
Eliminado da Sul-Americana, o Vasco volta a campo contra o