Contra o São Paulo, o Fluminense foi totalmente dominado. Necessitando de marcação mais forte para impedir a derrota - algo que o time conseguiu até os 43 do segundo tempo - Ganso acabou não entrando em campo. O auxiliar técnico de Fernando Diniz, Eduardo Barros, explicou.
“Na característica que ficou o jogo, tendo que entrar em blocos médios e baixos de marcação, o São Paulo fez 21 finalizações. O jogo não pedia o Ganso sobretudo, nas condições clínicas que ele se encontra. Ele vem arrastando uma lesão no pé, que já o tirou de outro jogo, e achamos prudente preservá-lo para a sequência de jogos decisivos que teremos ao longo da temporada”, definiu.
Para o confronto contra o Internacional, o Fluminense também analisa a melhor maneira de escalar o camisa 10. Se estiver tudo certo, e já puder estrear Leo Fernández na equipe, o craque pode ser mais uma vez opção para o segundo tempo.
O medo do Fluminense é utilizar o jogador e perdê-lo para o restante da temporada, principalmente para a fase decisiva da Copa Libertadores, obsessão dentro do clube. Com a chegada do urugaio e de Danielzinho, Ganso pode ganhar mais dias de folgas, em especiais jogos considerados mais duros.
A ideia é ter jogador principalmente nos confrontos no Maracanã, quando diante do adversários, o Fluminense costuma ter mais a bola e marcar menos. Por enquanto, ele segue se tratando e a comissão técnica irá avaliar a utilização contra o Colorado, no domingo (9).