Em 2021, quando ainda atuava no Cuiabá, Clayson foi acusado por Danielle Sarti, uma jovem de 22 anos, de agredí-la em um motel em Cuiabá, onde estavam com outros dois homens e duas mulheres. Na época o clube mato-grossense rescindiu o vínculo e devolveu o jogador ao Bahia.
Um mês depois, enquanto rolava o processo, o Bahia também liberou o jogador que foi atuar na Arábia Saudita para depois seguir para o Japão. Neste período, Clayson foi absolvido, assim como o dois homens, por falta de provas e depoimentos inconsistentes.
Baseado nisso, o Fluminense levou o nome do jogador indicado até Fernando Diniz e ele foi aprovado pelo técnico, que busca uma opção a Keno na posição. Com tudo encaminhado, a enxurrada de críticas da torcida nas redes sociais fez o negócio estacionar.
O Fluminense ainda cogitou manter a negociação, uma vez que o clube teria o respaldo da absolvição do atacante na Justiça. Mesmo assim, a cúpula de futebol entendeu que a contratação poderia gerar ruído com a torcida. A relação não é das melhores atualmente.
Sem Clayson, o Tricolor volta ao mercado em busca de um atacante com as mesmas características. Além disso, a condição do negócio - com o atleta desembarcando sem custos - é o que o Flu segue projetando.
Com problemas de caixa, o clube não pode investir em grandes nomes. A ideia é conseguir as chamadas oportunidades de mercado, como Clayson era visto.
O Fluminense recebe nesta quarta-feira (21) o Atlético, em Volta Redonda, às 21h30 (de Brasília), pela Série A do Campeonato Brasileiro. O Tricolor tem 17 pontos, um a menos que o Galo.
