Ouvindo...

Participe do canal e receba as notícias do Fluminense no WhatsApp

Sequência ruim faz Fluminense entender necessidade de reforços

Clube detecta carências e vai buscar oportunidades de mercado na janela de transferências; prioridade são os lados do campo

Keno é principal opção de velocidade do Fluminense

A sequência de quatro jogos sem vencer e sem balançar as redes adversárias, fez o Fluminense realizar o diagnóstico que precisa de reforçar. Em especial para o setor ofensivo. Pontas são a prioridade do técnico Fernando Diniz e sua comissão técnica.

Apesar de não atuar em um esquema com dois homens de lado no ataque, Diniz e sua comissão técnica constataram que é necessário ter mais jogadores que excerçam essa função, até mesmo para a forma como as partidas se desenham.

Contra o Botafogo, por exemplo, entedendeu-se bem essa necessidade. O Fluminense teve números de posse de bola que superaram os 60% na partida, mas finalizou apenas três vezes, enquanto o rival - que venceu o jogo - chutou mais de 20 bolas.

Diniz acredita que se tivesse mais homens de velocidade, o Fluminense poderia achar saídas pelos cantos, algo que o Botafogo mesmo fez, com Junior Santos, Luís Henrique e Victor Sá. O Tricolor não possui jogadores com essas características.

O único que se aproxima desse estilo é Keno, que vem sofrendo com seguidas lesões durante a temporada e já não entra em campo desde o dia 2 de maio, na goleada sobre o River Plate-ARG, pela Copa Libertadores.

Para substituir o camisa 11, o Flu tem utilizado Arias na posição, quando tem seu meio de campo completo. Assim Lima é o coringa do treinador. Alan é o que mais se aproxima da forma de jogar, mas o jogador ainda não readquiriu sua forma ideal desde a lesão do ano passado.

Mais utilizados, Lelê e John Kennedy atuam de forma muito parecida como Cano e por isso acabam não sendo a primeira opção quando Keno não está em campo.

Outras duas posições em pauta

Além desse ponta veloz, o Fluminense também observa com carinho um lateral-esquerdo e um segundo volante. Sem Alexsander, por exemplo, o time perde este homem que sabe sair jogando no meio de campo e pode se tornar até um terceiro homem de meio de campo.

A joia ainda pode atuar na lateral esquerda, que vem sendo ocupada por Guga, improvisado, quando Marcelo naõ está. O jovem João Henrique também vem sendo relacionado. Por enquanto, Diniz deve utilizar Martinelli na vaga do camisa 5.

Jornalista esportivo desde 2006 e com passagens por Lance!, Extra e assessorias de marketing esportivo. É correspondente da Itatiaia no Rio de Janeiro. Tem pós-graduação em Jornalismo Esportivo e formação em Análise de Desempenho voltado para mercado.