Maior ídolo da história do Flamengo, Zico revelou que, caso o clube pelo qual fez história não esteja envolvido, a sua torcida é pelo Botafogo. A opção do eterno camisa 10 da Gávea se dá pela qualidade do futebol do time de Artur Jorge, líder do Campeonato Brasileiro e semifinalista da Libertadores.
“Hoje em dia, se não tiver Flamengo, eu torço para o Botafogo. O time tem ótimos jogadores, como Luiz Henrique, Igor Jesus e o argentino Thiago Almada”, afirma Zico ao “Metropóles”.
Flamengo e Botafogo não se enfrentam mais na temporada. Contudo, os times ainda estão envolvidos na disputa pelas primeira posições da Série A do Brasileirão.
O Glorioso é o líder após 29 rodadas, com 60 pontos, enquanto o Rubro-Negro, com 51 pontos em 28 jogos, é o atual quarto colocado. Palmeiras, com 57, e Fortaleza, com 55 estão entre os dois.
Os rivais cariocas têm outras chances de títulos em 2024. O Botafogo disputará a semifinal da Libertadores contra o Peñarol, que eliminou o Flamengo, nos dias 23 e 30 de outubro.
Sob comando de Filipe Luís, o Rubro-Negro venceu o jogo de ida da semifinal da Copa do Brasil, por 1 a 0, está a um empate com o Corinthians de chegar à decisão do torneio nacional.
O ‘caso Gabigol’
Desde que assumiu o time profissional do Flamengo, Filipe Luís apostou no retorno de Gabigol, que estava sem espaço desde a chegada de Tite no clube, em outubro de 2023.
Contra Corinthians e Bahia, o camisa 99 - cujo contrato se encerra em dezembro - não marcou gols, mas, na avaliação interna, evoluiu em relação aos jogos anteriores.
Zico, que já elogiou diversas vezes o atacante desde 2019, lembrou os problemas na relação de Tite com o jogador, e minimizou o episódio no qual foi flagrado com a camisa do Corinthians.
“Acho que o problema do Gabigol era só com o Tite. Entre eles, então. Acho que foi muito chato ele subir no trio elétrico para desrespeitar o técnico que estava no comando da Seleção Brasileira. Usar a camisa do Corinthians não significa nada. Se ele estivesse fazendo gols pelo Flamengo, usar a camisa do outro time não seria problema. Eu mesmo já usei uniformes rivais”, avaliou.
O episódio citado por Zico aconteceu em dezembro de 2022, após as conquistas da Libertadores e da Copa do Brasil. Na festa no Centro do Rio, Gabigol entoou, com a torcida, canto que hostilizava Tite, que era o treinador da Seleção Brasileira e não o convocou para a Copa do Mundo.