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Isolado, Sampaoli entra no ‘modo sobrevivência’ no Flamengo

Presidente Rodolfo Landim banca permanência do técnico argentino, mas pressão é grande diante de desempenho oscilante

Jorge Sampaoli ainda não conseguiu dar uma identidade ao time do Flamengo

Nome escolhido por Rodolfo Landim para substituir Vítor Pereira, em abril, Jorge Sampaoli jamais esteve tão pressionado no comando do Flamengo. Perto de completar cinco meses no cargo, o argentino não conseguiu dar uma identidade ao time. Assim, o treinador já entrou no “modo sobrevivência”, com o próximo resultado sendo determinante para a sequência do trabalho.

O compromisso deste sábado é diante do Botafogo, no Nilton Santos, a partir das 21h (de Brasília).

A percepção geral, dentro do clube, é de que os resultados são melhores que o desempenho do time de Sampaoli. O Flamengo não entrou na disputa do título do Brasileirão em nenhum momento, entrando no clássico deste sábado a 15 pontos do líder Botafogo. A Libertadores evidenciou ainda mais a fragilidade do time, enquanto na Copa do Brasil a equipe foi melhor no duelo com o Grêmio.

Contudo, a menos de um mês das decisões contra o São Paulo, nos dias 17 e 24 de setembro, a decisão de Rodolfo Landim foi de manter Sampaoli no cargo, apesar da pressão externa e até interna.

Enquanto isso, Sampaoli tenta dar continuidade ao seu trabalho a sua maneira. Desde que iniciou seus trabalhos no Ninho do Urubu, o argentino não construiu boas relações com outros profissionais. A rotina do argentino é de quem está isolado, por mais que o dia a dia com o elenco seja profissional.

Dentro deste contexto, a semana livre de treinos indicou mudanças estruturais na equipe, com Sampaoli testando Erick Pulgar como terceiro zagueiro e Pedro entre os titulares. Nos últimos dois meses, o centroavante só fez três jogos como titular. Outra novidade pode ser a estreia de Rossi, no lugar de Matheus Cunha. Possíveis mudanças do técnico que ainda não encontrou um Flamengo ideal.

Jornalista e correspondente da Itatiaia no Rio de Janeiro. Apaixonado por esportes, pela arquibancada e contra torcida única.