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Ex-Cruzeiro revela conselhos de Matheus Pereira após mudança para a Europa

Robert, de 19 anos, está emprestado pelo Cruzeiro ao Copenhague, da Dinamarca, e recebeu ajuda do experiente camisa 10 cruzeirense

Robert, atacante do Copenhague, emprestado pelo Cruzeiro

Revelado nas categorias de base do Cruzeiro, o atacante Robert, de 19 anos, vive sua primeira experiência internacional no futebol. Emprestado pelo time celeste ao Copenhague, da Dinamarca, o jogador conta com a ajuda de amigos para acelerar sua adaptação na Europa.

Há três meses no Velho Continente, Robert tem ganhando força, dentre outros, do meia-atacante Matheus Pereira, antigo companheiro de Cruzeiro.

“Ele me mandou mensagem perguntando como eu estava depois que cheguei aqui (na Dinamarca). Realmente, tenho muito carinho por eles, pelos companheiros que me ajudaram muito”, revelou Robert, em entrevista à Itatiaia.

Robert está no Copenhague desde agosto deste ano. O atacante foi cedido por empréstimo ao time dinamarquês até agosto de 2025.

Muito novo e vivendo fora do Brasil, o atleta recebeu conselhos de Matheus Pereira, jogador que tem vasta experiência fora do país. O atual camisa 10 do Cruzeiro atua no futebol brasileiro pela primeira vez na carreira, já que construiu sua trajetória no exterior.

“Ele me ajudou, mandou mensagem perguntando. Sempre que dá ele me pergunta como está sendo a vida aqui. É um cara que sou fã, vi de perto, dispensa comentários dentro e fora de campo. Ter essa ajuda dele, receber mensagens dele, fico feliz, é gratificante”, completou.

Adaptação fora do Brasil

Sem experiência no inglês, Robert estuda para aprender outra língua. Ele afirma que tem contado com a linguagem universal do futebol para se entender com os companheiros dentro de campo.

“Aqui eles falam inglês, a língua principal é o dinamarquês, mas todo mundo fala inglês. Eu estou aprendendo, vim sem saber falar muito. A comunicação, mais dentro de campo, a parte tática é o que mais pede em comunicação, a linguagem é universal”, disse.

“Eu já vim com o entendimento, estudo o futebol desde a categoria de base. Acredito que isso foi importante. Posso não entender o que ele fala, mas com o gesto eu sei o que o treinador quer, consigo desenrolar. Fora de campo eu não sei falar tanto, mas me comunico de diversas outras formas. E meus companheiros reconhecem esse meu esforço para a comunicação”, completou.

Ajuda de brasileiros

Quando chegou ao Copenhague-DIN, Robert teve a ajuda de um outro jogador brasileiro e de latinos no elenco.

“Chegou um brasileiro junto comigo, Gabriel Pereira, é um zagueiro que atuava em Portugal. Tive essa sorte. Tem um mexicano, um peruano que joga com a gente. Tem outras pessoas que falam espanhol, e desembolamos um pouco no portunhol. Isso ajuda muito dentro de campo”, comentou.

Atualmente, Robert mora com a namorada em Copenhague. Ele recebe constantemente à visita dos pais e tem também o apoio de outros brasileiros que moram no país.

“Moro com a minha namorada, consegui amigos aqui, uns anjos na minha vida. Pessoal do Brasil que me ajuda com tudo. Elísio, PH, Alix, César, ex-jogador que jogou no Copenhague, segundo maior artilheiro do história do clube. Ter esse apoio, essa ajuda, realmente, faz diferença para minha adaptação. Seria muito mais difícil sem eles”, afirmou.

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Guilherme Piu é jornalista esportivo com experiência multiplataforma: digital, revista, rádio e TV. Tem dois livros publicados e foi premiado em festivais de cinema no Brasil e no exterior, dentre eles o Cinefoot. Cobriu grandes eventos, como Copa do Mundo, Olimpíada, Copa América e torneios de futebol. Passou por Hoje em Dia, Uol e Revista Placar.