Substituto interino de Pedro Martins na direção de futebol, Paulo André analisou o início de temporada do Cruzeiro e reforçou os objetivos do clube este ano. Em entrevista concedida nesta sexta-feira (26), na Toca da Raposa II, em Belo Horizonte, o executivo citou o “fracasso” pela
“Faz dois anos e quatro meses que o Ronaldo assumiu a gestão do clube e, desde então, os principais objetivos esportivos e financeiros foram atingidos. Dentre eles, o acesso à Série A, a manutenção na Primeira Divisão e a [classificação para a] Copa Sul-Americana. Pela primeira vez, este ano tivemos uma falha no objetivo esportivo, que foi a queda na 1ª fase da Copa do Brasil. Para a gente, foi um grande fracasso. Todos os outros objetivos no ano continuam vivos”, disse.
Durante a coletiva, Paulo André também analisou a
“Reconhecemos o desempenho abaixo do esperado na Sul-Americana. Entendemos que, pelo tamanho do Cruzeiro e sua história, deveríamos ter minimamente sete pontos. Agora, é correr atrás nos três próximos jogos para conseguir a classificação”, acrescentou.
O que esperar do Cruzeiro no Brasileirão?
De acordo com o novo diretor de futebol, o Cruzeiro terá a missão de figurar entre os dez primeiros colocados da Série A do Campeonato Brasileiro. Após três rodadas, os comandados de Fernando Seabra estão na 12ª posição, com quatro pontos.
“O Campeonato Brasileiro iniciou agora, tivemos três jogos e 44% de aproveitamento. Temos o objetivo de terminar na primeira tabela da competição. Ainda faltam 35 jogos e vamos fazer o possível para atingir o objetivo”, encerrou.
O Cruzeiro volta a entrar em campo justamente pelo Brasileirão. No domingo (28), às 16h (de Brasília), o time celeste vai receber o Vitória, no Mineirão, em Belo Horizonte, pela 4ª rodada da Série A.
Nova função dentro do Cruzeiro
Antes diretor de estratégias, Paulo André agora se responsabilizará diretamente pelo futebol do Cruzeiro. Na entrevista, o profissional avaliou a função anterior.
“Minha função como diretor de futebol é ser o porta-voz de fato, nos momentos bons e ruins. Estarei sempre que preciso para colocar a voz do Cruzeiro, dia a dia, rotina, sucessos e fracassos que viermos a ter. Anteriormente, não era o meu papel. Passei dois anos sem aparecer, pela crença que temos um CEO [Gabriel Lima], diretor de futebol, um dono [Ronaldo] que está sempre exposto. Não fazia sentido ser mais um porta-voz nessa cadeia toda”, ponderou.
“Tenho convicção do que sou capaz, mas não faço nada sozinho. Falo do aspecto, financeiro, jurídico e no futebol. A presença do Paulo Autuori nos dá crença que tudo pode ficar bem. Vou ser o diretor interino até o momento em que as coisas se acomodarem”, encerrou.