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Cruzeiro atinge 50% da primeira meta de Autuori no comando do time

Paulo Autuori afirma que jogos atrasados podem ajudar o Cruzeiro na luta contra o rebaixamento, no Brasileirão

Paulo Autuori confia no trabalho do Cruzeiro na reta final do Campeonato Brasileiro

O Cruzeiro deu um importante passo rumo ao seu principal objetivo na temporada. A vitória por 1 a 0 em cima do Fortaleza, nesse sábado (18), na Arena Castelão, aliviou a pressão em cima dos jogadores e deu um fôlego a mais na luta contra o rebaixamento.

Se antes da partida o risco de queda à Série B era maior do que 30%, agora a probabilidade descenso, segundo o Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), está menor que 15%.

Paulo Autuori, que fez sua quarta estreia no comando técnico do Cruzeiro, cumpriu 50% da primeira meta que definiu ao assumir a equipe. O treinador priorizou os dois jogos atrasados da Raposa na tabela e estipulou como missão duas vitórias.

A primeira aconteceu com o triunfo em Fortaleza, a outra ainda está em stand by e leva em consideração o duelo com o Vasco, atrasado da 33ª rodada, marcado para a próxima quarta-feira (22), às 19h (de Brasília), no Mineirão.

Perguntado sobre o tamanho da vitória do Cruzeiro em cima do Leão do Pici, fora de casa, Autuori fez uma consideração importante.

“Esse tamanho será dimensionado se ganharmos o próximo jogo. Ele (tamanho) pode ser curto. Não adianta ganhar aqui, e não ganhar o próximo jogo, ou pode ser enorme. Eu poderia responder isso melhor depois do jogo que nos falta fazer (contra o Vasco)”, reiterou.

Autuori ressaltou a importância de computar os jogos atrasados nos cálculos e objetivos do Cruzeiro.

“Só que deixaram de fazer conta. Quando há o interesse, o Botafogo está lá jogando e tem um jogo a menos. Nós tínhamos dois jogos a menos, tivemos oportunidades em todos eles, gols anulados pelo VAR, muito bem”, comentou.

Com o triunfo em cima do Fortaleza, o Cruzeiro também deixou o Z4. O time celeste saiu da 17ª para a 16ª posição, com 40 pontos. Agora, o Bahia está no 17ª posto e abre a zona de rebaixamento.

“O que nós não queremos, e falamos com os jogadores, são justificativas, bengalas para nos apoiar. Se a equipe tiver a coragem que teve hoje (contra o Fortaleza), entendendo que faltam seis jogos (na verdade agora faltam cinco), temos que competir. Nós não vamos jogar bola, vamos jogar futebol de alta competição. Não posso querer que a equipe faça agora o que ela deixou de fazer ao longo da temporada. Agora, é buscar as coisas da maneira efetiva e mais eficaz possível”, analisou.

Guilherme Piu é jornalista esportivo com experiência multiplataforma: digital, revista, rádio e TV. Tem dois livros publicados e foi premiado em festivais de cinema no Brasil e no exterior, dentre eles o Cinefoot. Cobriu grandes eventos, como Copa do Mundo, Olimpíada, Copa América e torneios de futebol. Passou por Hoje em Dia, Uol e Revista Placar.