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Logo após cobrança de escanteio, o zagueiro Luciano Castán foi agarrado na área por um defensor do Santos. O árbitro Bráulio da Silva Machado ignorou o lance. Já o auxiliar Alex dos Santos (SC) fez uma sinalização com a bandeira.
Na visão de Márcio Rezende de Freitas, houve sim um puxão que tirou Luciano Castán da jogada. Portanto, o lance caracteriza uma penalidade. A dúvida de Márcio Rezende de Freitas é o que teria sido marcado pelo auxiliar, uma vez que não há impedimento na jogada.
Ainda segundo Márcio Rezende de Freitas, há uma recomendação não oficial da Comissão de Arbitragem da CBF para que lances como esse, de agarrões dentro da área, que não impactem na ação do jogador, sejam ignorados. O comentarista discorda desse critério e também vê omissão do VAR, que poderia chamar Bráulio da Silva Machado para uma análise, uma vez que o lance é subjetivo.
“Eles não costumam marcar pênalti nesses lances, porque não impacta o jogador. E hoje (na Vila Belmiro), com campo molhado e tudo, não vão marcar mesmo. E o VAR se omite porque é um lance até para chamar o árbitro, para que o árbitro dê opinião. É um lance subjetivo”, analisou Márcio.
“Pra mim, poderia sim ter marcado o pênalti. Há um puxão sim. Não sei se o Castán atingiria a bola, mas há a falta com a bola em jogo. De repente, pra eles, o Castán sofre a falta, mas não vai chegar na bola. Mas é falta, a bola está em jogo”, cravou Márcio Rezende de Freitas.
A dúvida do comentarista é sobre a marcação feita pelo auxiliar, que pode ter induzido o árbitro principal a ignorar a penalidade sobre Luciano Castán. “Eu fiquei em dúvida na hora porque o auxiliar levanta a bandeira. E o Bráulio até fez um movimento com a mão como se tivesse tido algo. Essa é a dúvida. Agora, impedimento não houve (a bola foi cruzada da linha de fundo). Impedimento não há. Tem que ver o que eles marcaram lá. O que pode ter ocorrido é um toque de mão depois do cabeceio, antes de a bola ser disputada pelo Castán. Se não foi mão neste lance, o pênalti deveria ser marcado. Mas não dá para saber, pois a transmissão não mostra com exatidão o que ocorreu de fato”, concluiu Márcio Rezende de Freitas na Itatiaia.