Comentarista de arbitragem da Itatiaia, Márcio Rezende de Freitas disse que o trabalho do árbitro de vídeo (VAR), Rodrigo Nunes de Sá (FIFA), no empate em 2 a 2 entre Bahia e Cruzeiro, foi cirúrgico. O VAR anulou um gol do time celeste e invalidou um pênalti no fim do segundo tempo da partida, disputada neste sábado (10), na Arena Fonte Nova, em Salvador, na 10ª rodada do Campeonato Brasileiro.
“VAR cirúrgico também, corrigindo os erros. Impedimento milimétrico do (Henrique) Dourado. No pênalti marcado no campo de jogo pelo Rodrigo Pereira de Lima, o árbitro do Recife, o VAR entra, é um lance de interpretação, mas o Rezende pega só na bola. Quem provoca o choque é o Henrique Dourado, naquela inteligência do jogador, é lógico”, analisa.
Márcio Rezende de Freitas dá mais detalhes do lance, explicando o motivo de concordar com a interferência do árbitro de vídeo.
“Na hora que ele (Henrique Dourado) vê que o zagueiro dá o carrinho e tirou a bola, ele se projeta para cima do zagueiro com o corpo, deixando a perna. Na plasticidade da jogada o árbitro marca o pênalti, mas por isso é que tem que ter o VAR, para mostrar que o contato é na bola, e o contato depois é do jogo, não tem jeito, mais provocado ainda pelo Henrique Dourado”, explica.
Sobre cartões amarelos
O analista de arbitragem da Itatiaia também falou sobre o quesito disciplinar do árbitro de campo Rodrigo José Pereira de Lima (PE)
“O árbitro teve um problema no critério dos cartões. Ao final foram seis cartões, porque ele acabou dando um cartão para o Danilo Fernandes, no banco de reservas (do Bahia). Foram seis cartões amarelos, um apenas para o Cruzeiro, o Wallisson, com aquele jeito Wallisson de ser, logo que entrou tomou o cartão amarelo”, completou.