Apesar da decisão favorável no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), concedida nessa quarta-feira (12), ainda não é certo que Wallace poderá disputar as fases finais da Superliga Masculina. Neste momento, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) tem duas decisões contraditórias na mão e não definiu qual delas vai acatar.
A entidade que organiza a Superliga admitiu, em nota, estar em uma situação complicada. As duas decisões contraditórias são de órgãos independentes. Não há registro de um caso parecido e, por isso, não há jurisprudência sobre a situação.
A CBV, neste momento, está diante de duas decisões conflitantes, tomadas por dois órgãos independentes, cada qual com a sua jurisdição. E apesar de não ter relação direta ou responsabilidade sobre a situação geradora desse cenário, encontra-se na iminência de ser punida, pelo Cecob ou STJD, qualquer que seja a atitude que adote, pois o cumprimento de uma decisão representará o descumprimento de outra. Tal situação gera grande prejuízo para todos os envolvidos, especialmente na reta final da maior competição do voleibol nacional, que perde protagonismo e espaço em seu momento mais importante.
A CBV não terá muito tempo para pensar e tomar a decisão complicada. A entidade máxima do vôlei brasileiro tem que dar uma resposta ao STJD até este sábado (15). Nessa data, o Sada Cruzeiro entra em quadra para enfrentar o Farma Conde São José na partida de ida da semifinal da Superliga Masculina.
Diante das decisões contraditórias de órgãos poderosos no âmbito esportivo brasileiro e indefinição da organizadora do torneio, que admite estar em uma ‘sinuca de bico’, a presença de Wallace ainda é incerta na partida.
Relembre o caso Wallace
Em 31 de janeiro,
